domingo, 8 de dezembro de 2024

CONSTÂNCIA: NOVO AÇUDE EM CONSULTA PÚBLICA

Está previsto um novo açude no rio Tejo na Praia do Ribatejo a jusante de Constância e da foz do Zêzere no rio Tejo. O Movimento ProTejo apela à participação na consulta pública, até 15 de janeiro de 2025. O proTEJO publicou em janeiro de 2021 o seu Memorando "POR UM TEJO LIVRE" sobre este estudo que teve origem no Projeto Tejo de novos açudes e barragens no rio Tejo. Fonte.

ANGOLA: EUA QUEREM COBRE E COBALTO

O Caminho-de-Ferro Atlântico do Lobito (vermelho) e a potencial extensão à Zâmbia (vermelho a tracejado) transportariam cobre e cobalto para fora da África Central (Foto: Trafigura)

  • O principal objetivo da viagem de Biden a Angola foi concretizar o projeto de modernização de uma linha férrea que deverá levar os minerais necessários à transição energética da África Central para a costa angolana e para os EUA. Mas, sentado à volta de uma mesa com Biden em Angola,  o Presidente da RDC, Felix Tshisekedi, disse que é necessário processar o cobre e o cobalto em África porque “é imperativo que a riqueza contida no nosso solo contribua diretamente para bem-estar dos nossos povos”. África já assistiu anteriormente a uma extração injusta de recursos. Fonte.
  • As autoridades do Níger tomaram o controlo das operações de extração de urânio de uma empresa nuclear francesa. Fonte.
  • 98 países liderados pelo Pacífico quer que o Tribunal Internacional de Justiça esclareça o que os países devem fazer para combater as alterações climáticas e que repercussões legais terão de enfrentar se não o fizerem e se forem causados “danos significativos”. Levaram a sua batalha para Haia porque estão fartos de andar a ziguezaguear pelo mundo para chegar a cimeiras sobre o clima, como as COP, e geralmente saem amargamente desapontados. Mas, no TIJ, as nações ricas e poluidoras escudam-se nos mesmos tratados sobre o clima que sustentam essas conversações para anular a pressão no sentido de intensificarem a sua ação climática. Fonte.

REFLEXÃO: “A CIDADE É HOJE UM GIGANTESCO BORDEL”

“(…) A cidade é, hoje, um gigantesco bordel, não no sentido literal, mas no sentido de vender como sendo amor aquilo que é um produto. (…) Não é só em Lisboa. Enquanto Meghan Markle e o Príncipe Harry, George Clooney e a mulher e mais uma longa lista de vedetas internacionais, sempre bajulados pela imprensa local, aguardam a construção dos seus palacetes de férias nas Comportas e afins, os autarcas portugueses estendem-se ao comprido à beira mar, de lado e mão na anca, para agradar à ilustre clientela. A última gota no mar foi permitir-se praias de acesso privado. Sem ninguém dar por nada, o velho domínio público marítimo foi subvertido. As praias, essas democráticas instituições onde todos somos iguais (…) podem agora ser reservadas a elites com poder de compra suficiente para preferirem estar entre si. (...)

Mas a culpa, atenção populistas, a culpa não é dos turistas que sobem e descem os seios de Lisboa em tuk-tuks. A culpa não é de uma liga atrizes e actores que procuram um sítio bonito e seguro algures entre a Europa civilizada e Hollywood para passar parte do ano. A culpa não é dos traficantes de armas e drogas, nem dos oligarcas eslavos nem dos bilionários anglosaxónicos que compram em massa solares minhotos, latifúndios no Alentejo ou casas com praias para seu gozo privado. A culpa não é seguramente dos milhares de imigrantes asiáticos e africanos que asseguram as limpezas, o trabalho nas estufas, a condução de ubers e bolts ou a distribuição de pizzas e sushi ao domicílio.

Num bordel, de acordo com a lei portuguesa, a culpa, a responsabilidade criminal, não é das prostitutas, nem dos prostitutos, nem dos clientes. O criminoso, diz a lei, é quem beneficia economicamente do negócio e dele retira lucros. O proxeneta. Leia-se, (…) o legislador que inventou os vistos gold e o estatuto de “residente não habitual”, de “nómada digital”, o mesmo legislador que definiu as regras e elevou a fasquia burocrática para inúmeras actividades ao ponto de só grandes grupos económicos que recorrem aos grandes grupos de advogados as poderem cumprir. Depois, os autarcas fazem o seu papel, vedam o acesso a uma praia aqui, recebem um cartão gold para um clube de golfe ali. Num país sem outra estratégia, vale tudo para encher os cofres públicos e os bolsos privados. (…)” 

Miguel Szymanski, Lisboa Menina e Moça. Portugal Post.

BICO CALADO

  • Em Lisboa, o PS defende mais habitação pública. Na Câmara Municipal de Santo Tirso, onde governa o PS há mais de 40 anos, na Assembleia Municipal de 28 de novembro, foi chumbada uma recomendação do Bloco de Esquerda para aumentar o parque habitacional público do concelho. Fonte.
  • Curiosidades acerca de Mário Soares. Uma delas, rasgado elogio a Álvaro Cunhal, na manif de 1maio1974, aos 30 minutos. Radicais Livres, 7dez2024.
  • Jovem palestiniano que queria ser como o Ronaldo, morto por Israel. Os soldados israelitas abriram fogo sobre Naji al-Baba, de 14 anos, e os seus amigos enquanto brincavam num bosque perto de Hebron. Fonte.

sábado, 7 de dezembro de 2024

OVAR: REFORÇO DO ENROCAMENTO E ESPORÕES DO FURADOURO VAI AVANÇAR

A Agência Portuguesa do Ambiente publicou em Diário da República um anúncio para a obra de reabilitação e reforço da estrutura longitudinal de enrocamento e dos esporões da praia do Furadouro, em Ovar, permitindo assegurar a manutenção equilibrada das zonas costeiras particularmente ameaçadas pelo avanço do mar e garantir a manutenção dos diferentes usos da frente urbana do Furadouro. A obra tem um investimento previsto de 2.439.024,39 Euros e um prazo de execução de 15 meses, nos seguintes termos: Ano de 2024 - 85.000,00€, Ano de 2025 - 2.100.000,00€, e Ano de 2026 – 254.024,39€.

STELLANTIS E ZETA ENERGY ANUNCIAM A REVOLUÇÃO DAS BATERIAS PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS

Nanotubos de carbono alineados verticalmente de Zeta Energy

  • O construtor multinacional de automóveis (que inclui a Opel, a Fiat, a Citroën, a Maserati e a Chrysler, entre outras marcas) e o criador de baterias Zeta Energy anunciaram um acordo de parceria para desenvolver baterias de lítio-enxofre para veículos elétricos "com uma densidade de energia gravimétrica revolucionária e uma densidade de energia volumétrica comparável à da atual tecnologia de iões de lítio". As baterias serão mais leves, mas "com a mesma energia utilizável que as actuais baterias de iões de lítio, permitindo uma maior autonomia, melhor manuseamento e maior desempenho", segundo os signatários do acordo. As baterias da Zeta também "não necessitam de cobalto, grafite, manganésio ou níquel". Fonte.
  • Em 2024, a Alemanha importou 16,5 mil milhões de quilowatts-hora (kWh) de energia nuclear, cerca de metade da energia nuclear produzida internamente em 2022, antes de encerrar as suas três últimas centrais nucleares. As centrais nucleares alemãs produziram cerca de 32 mil milhões de kWh em 2022. No entanto, as importações de eletricidade da Alemanha quase triplicaram este ano em relação a 2023, com cerca de metade proveniente da França, Suíça e Bélgica, que utilizam energia nuclear. Entretanto, uma declaração conjunta do Partido Verde alemão e da fação holandesa GroenLinks-PvdA condenou o projeto de perfuração de gás natural perto das Ilhas Wadden, invocando os riscos ambientais para o Mar de Wadden, classificado pela UNESCO. O projeto contradiz os objetivos climáticos da União Europeia, da Alemanha e dos Países Baixos. O projeto prevê perfurações a profundidades de 1,5 a 3,5 km, que se estendem diagonalmente em território alemão.

BICO CALADO

  • "A preparação militar do golpe é feita, do meu ponto de vista, à margem dos Nove. E é feita sob o comando do Ramalho Eanes. Isto é, para entendermos o que é o 25 de Novembro, é um golpe conduzido do exterior, um golpe dos Estados Unidos e é um golpe dentro da sequência - da estratégia - que os Estados Unidos tinham. (…) Os Estados Unidos orientam toda a sua ação em termos internacionais até hoje por dois vetores: a teoria do alinhamento ou da lealdade. Isto é, em que medida é que cada um dos Estados é leal e está alinhado com a política dos Estados Unidos? Este é um ponto. O outro é o da contenção. Eu tenho de estar onde o inimigo quer estar e tenho de o impedir. É com estes dois vetores que os Estados Unidos interveem em Portugal. A primeira ação em que os Estados Unidos revelam as grandes preocupações têm com Portugal aconteceu em outubro de 1974. Quinze dias depois da demissão de Spínola. É uma reunião que é realizada em Washington, onde está o Henry Kissinger, de um lado, e do outro o Presidente Costa Gomes, acompanhado por Mário Soares enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros. É a célebre conversa em que o Kissinger diz a Mário Soares: 'O senhor vai ser o Kerensky português' e Mário Soares responde: 'Mas eu não quero ser o Kerensky.' E o Kissinger volta responder: 'Mas o Kerensky também não queria ser o Kerensky." Carlos Matos Gomes, Que direitos naturais a mais foram adquiridos no 25 de Novembro? Nenhum!TSF.

  • “(…) Legitimamente bem merece o epíteto de “pai da Democracia” e, no entanto, não gostei nada da forma como andou de braço dado com um confesso espião da CIA (Carlucci) para torpedear o PREC e, nos tempos seguintes, tanto contribuiu para um atávico preconceito anticomunista em muitos militantes do partido. (…)” Jorge Rocha. Remexendo memórias.
  • Neste estudo, Eugénio Rosa analisa os orçamentos de 2023, 2024 e 2025 do SNS com a execução, mostrando que os valores da execução dos 2 primeiros são muito superiores aos dos orçamentos, com saldos negativos enormes. Mesmo o de 2025, de Montenegro, começa um saldo negativo de 217 milhões €, que certamente terminará com o dobro ou triplo. São autênticos orçamentos fictícios para enganar a opinião publica e os próprios profissionais, que desresponsabilizam os gestores porque eles sabem que são orçamentos para não cumprir e geram custos mais elevados, ineficiências e têm efeitos dramáticos para os profissionais de saúde e para a população.
  • “Trump ameaçou impor tarifas de 25% sobre produtos vindos do Canadá e do México em retaliação à imigração ilegal, bem como ao "crime e às drogas" que entram nos EUA através das fronteiras com os dois países. Muito aflito, Trudeau telefonou a Trump choramingando: isso poderia arruinar a sua pobre nação. Então marcaram um encontro e Trudeau voou para Mar-a-Lago. Trump sugeriu que o Canadá poderia tornar-se o 51º estado dos EUA. Na verdade, o Canadá sempre foi tratado como uma província britânica e assim, tornar-se em mais um Estado dos EUA acabaria talvez por ser uma promoção em vez de um castigo.” António Gil, O 51º Estado? Sim, se não contarmos com Porto Rico e o HaitiSubstack.
  • À medida que as forças da oposição síria, lideradas pelo Hayat Tahrir al-Sham, afiliado da Al-Qaeda, intensificam a sua ofensiva para conquistar mais território depois de terem capturado Alepo, Washington distanciou-se do ataque - uma reviravolta notável, tendo em conta o seu apoio de longa data ao armamento dos chamados grupos "rebeldes moderados" baseados em Idlib. A administração Obama injetou milhares de milhões numa operação secreta (Timber Sycamore) destinada a derrubar o governo de Bashar al-Assad. A extensão total da cumplicidade de Washington foi posta a nu quando Jake Sullivan, então subchefe de gabinete, enviou uma mensagem a Hillary Clinton em 2012 dizendo: A Al-Qaeda "está do nosso lado na Síria". Fonte.

  • "'Os meus colegas falaram-me sobre isso', diz. Isso: o que sofreram depois de serem detidos por Israel. 'Puseram lápis nos seus pénis, bateram nos órgãos genitais de médicos e enfermeiros, para que ficassem inférteis', relata. 'Foram espancados, despidos, algemados, e foram postos numa vala, com bulldozers a dirigirem-se para lá para simular um enterro iminente... para que achassem que iam ser enterrados vivos.'" Javid Abdelmoneim, entrevistado por Maria João Guimarães para o Público de 5dez2024. Capa do Público: “Genocídio é o que Israel está a cometer em Gaza, diz a Amnistia Internacional”. “É um genocídio, dizem eles’ titula Sónia Sapage no editorial. Atenção, cuidado: não é o Público que diz, são os outros. Não comprometam o Público! O Público não toma partido. Neste problema. Porque quando foi das eleições nos EUA, não hesitou em tomar abertamente o partido dos Democratas.
  • Os verdadeiros vilões, Caitlin Johnstone – Substack.
  • E agora quem segurará a vida dos CEOs das seguradoras? E quem assegurará que as máscaras não representam um perigo mortal? António Gil, Substack.
  • Lucros agregados da banca subiram 19% face ao mesmo período do ano anterior. Fonte.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

VILA NOVA DE FAMALICÃO: OBRA EM RAN INVESTIGADA

O Ministério Público está a investigar a construção de um pavilhão multiusos em Fradelos, Vila Nova de Famalicão, em zona de Reserva Agrícola Nacional, sem as necessárias autorizações previstas na lei. O presidente da Câmara, Mário Passos (PSD/CDS), esteve no lançamento simbólico da primeira pedra, em 26 de maio, numa altura em que a obra já decorria. Agora, com a obra já avançada, e para pedir autorização legal para a utilização da área em questão, o executivo aprovou uma proposta para reconhecimento do interesse público do pavilhão. Esta última medida colide com o alegado desconhecimento da existência de qualquer investigação em curso sobre a construção do multiusos, obra da responsabilidade da Junta de Freguesia, que desconhecia, por se tratar de equipamento público, da necessidade de autorização de desafetação do terreno. Fonte.

BICO CALADO

Massacre na Coreia. Picasso 1951.

  • A história da Coreia do Sul está repleta de golpes de Estado, ditaduras brutais, autoritarismo, repressão contra a sua população e uma série de massacres: 1945: divisão da Coreia, estabelecimento na Coreia do Sul de um governo militar presidido pelo Exército dos EUA, que impôs uma política brutal de repressão contra organizações sindicais e progressistas e massacrou os trabalhadores que se rebelaram na cidade de Yeongcheon. 1948-1960: Syngman Rhee preside a um regime-fantoche, consolidando um regime ditatorial subserviente à política externa norte-americana. O regime de Rhee seria responsável por perpetrar dezenas de massacres, ceifando a vida de pelo menos 100 mil sul-coreanos.  em 27 de junho de 1950, o governo da Coreia do Sul dava início aos Massacres da Liga Bodo — sequência de atrocidades perpetradas contra civis sul-coreanos suspeitos de serem simpatizantes do comunismo ou dos ideais de esquerda. Estima-se que até 200 mil pessoas foram assassinadas durante os expurgos anticomunistas da Coreia do Sul. Durante décadas, os EUA responsabilizaram falsamente o governo da Coreia do Norte por essas mortes. 1961 - um golpe instalou Park Chung-Hee na Presidência e o país mergulhou novamente numa ditadura militar caraterizada pela perseguição brutal dos opositores, pela restrição aos direitos civis da população sul-coreana e pela severa repressão às mobilizações estudantis e operárias. 1979-1988: golpe militar instala Chun Doo-Hwan como ditador. Em 18 e 27 de maio de 1980, o governo enviou tropas para reprimir os manifestantes que se rebelavam contra a ditadura. A repressão evoluiu para uma matança generalizada – o infame Massacre de Gwangju – que deixou um número de mortos estimado em até 2.300 pessoas. Após debelar a revolta, o governo sul-coreano prendeu 1.394 pessoas e acusou 427 revoltosos em processos formais. Desses, sete receberam a sentença de morte e outros 12 foram condenados à prisão perpétua. Fontes: aqui, aqui e aqui.
  • “Ainda não sabemos o motivo do assassinato do diretor executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson. Mas não me surpreenderia se o assassino perseguisse Thompson porque a UnitedHealthcare tinha negado cobertura médica, ou levado uma família ou um indivíduo à falência, depois de a empresa não ter coberto uma doença grave. As seguradoras rejeitam cerca de 1 em cada 7 pedidos de tratamento, muitas vezes por decidirem que o tratamento não é "medicamente necessário". Entre 10 países de elevado rendimento, os EUA são os que mais gastam em cuidados de saúde, mas têm os piores resultados em termos de saúde. Os americanos morrem quatro anos mais cedo do que os seus homólogos de outras nações industrializadas. Há mais de 200 milhões de americanos que dependem de um seguro de saúde privado, mas quando ficam gravemente doentes, são muitas vezes postos de lado, ficando com contas médicas pesadas e incapazes de receber tratamento adequado. As faturas médicas exorbitantes são responsáveis por cerca de 40% das falências. A receita das seis maiores seguradoras - Anthem, Centene, Cigna, AVS/Aetna, Humana e UnitedHealth - mais do que quadruplicou desde 2010, atingindo 1,1 biliões de dólares. As receitas combinadas das três maiores - United, CVS/Aetna e Cigna – quintuplicaram. Estas empresas, em termos morais, estão legalmente autorizadas a manter crianças doentes como reféns enquanto os seus pais vão à falência para salvar os seus filhos ou filhas. O facto de muitos morrerem, no mínimo prematuramente, devido a estas políticas é indiscutível. (…)” Chris Hedges, O assassinato de Brian Thompson Sheerpost.

  • “(…) O Chega tem de ser vencido no combate estritamente político. Neste caso, denunciando a sua hipocrisia, mas sem entrar no chavascal oral, em que o partido ganha sempre pontos, como incautamente os deputados de outros partidos se deixam sistematicamente envolver. Por exemplo, neste caso folclórico, obrigando-o a responder a esta pergunta: onde é que o Chega arranjou dinheiro e quem pagou para, de um dia para o outro, se fazerem os tais pendões para pendurar na Assembleia da República? Ou esta: dos 50 deputados do Chega quantos é que estão a ganhar muito mais no Parlamento do que na sua vida anterior? Ou esta: quais os deputados do Chega que acumulam rendimentos no Parlamento com outros e qual a sua proveniência? Ou esta: Quais as mordomias que os deputados do Chega na realidade usam, mas cuja existência criticam ou criticaram? (…)” Pedro Tadeu, Querem dar mais força ao Chega, é isso?DN 3dez2024.