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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

SINES: EMBARCAÇÕES PORTUGUESAS OPERAM EM ZONA PROIBIDA

  • Em Portugal, há registo de cerca de 500 horas de pesca de fundo em zona proibida ao largo de Sines por três embarcações nacionais entre novembro de 2023 e outubro de 2024, conclui um estudo coordenado por Lissette Victorero. O estudo refere que os navios espanhóis ultrapassaram as violações dos congéneres portugueses, sendo responsáveis por 1 769 horas de pesca com contacto com o fundo.
  • Os caranguejos verdes, nativos da Europa costeira e do Norte de África, podem ser extremamente destrutivos enquanto espécies invasoras. Podem danificar os leitos de ostras e ervas marinhas e também consumir pequenos invertebrados de lodaçal que servem de alimento às aves costeiras. Acontece que as lontras marinhas - que estão listadas como ameaçadas ao abrigo da Lei das Espécies Ameaçadas - adoram comer estes caranguejos. Um novo estudo, publicado na revista Biological Invasions, concluiu que há uma relação direta entre as duas espécies: se uma zona tiver uma população saudável de lontras marinhas, terá também uma população reduzida de caranguejos verdes.
  • A BP vai dispensar quase 5 000 postos de trabalho no âmbito de uma iniciativa de redução de custos. Os cortes surgem numa altura em que a BP transfere a sua atividade eólica offshore para uma nova empresa comum e reduz os investimentos em energias renováveis em geral. Fonte.
  • A 3M sabia que as espumas de combate a incêndios que continham PFAS eram tóxicas. Documentos recém revelados mostram que o gigante dos químicos sabia que os produtos "neutros para o ambiente" não se biodegradavam. Fonte.
  • Na Namíbia, uma empresa canadiana de cobre deixa um legado de resíduos tóxicos. As doenças são comuns há anos em Tsumeb, onde a Dundee Precious Metals foi o maior empregador durante mais de uma década. Os testes revelaram agora que o solo está contaminado com arsénico e outros metais pesados. Fonte.

REFLEXÃO: CONSTRUÇÃO EM TERRENOS RÚSTICOS VAI TRANSFERIR ESPECULAÇÃO DOS SOLOS URBANOS

O engenheiro Pedro Bingre do Amaral considera que a construção em solos rústicos, aprovada pelo Governo, transfere para espaço rural a especulação nos terrenos urbanos, onde os índices de construção previstos nos planos dão para “19 milhões de casas”.

Segundo o engenheiro florestal da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, nos planos diretores municipais, com um perímetro urbanizável, “há terrenos que ainda não foram construídos”, abandonados, tributados como rústicos, mas “nesses terrenos urbanos, de acordo com os índices de construção que lá estão, dava para construir 19 milhões de casas”.

O também presidente da organização ambientalista Liga para a Proteção da Natureza, que se apoia em dados da Associação Portuguesa de Urbanistas, não tem dúvidas sobre o resultado do diploma que permite a reclassificação de solo rústico em urbano, para construção, através de deliberação municipal: “O que vamos fazer com isto é que nós, pela via fiscal, não combatemos esta especulação nos solos no perímetro urbano e vamos transferir essa especulação para o solo rústico”.

Para o investigador, a alteração ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial ( RJIGT) apresenta vários riscos, nos planos financeiro, urbanístico e ambiental, ao preservar “um princípio que vem destruindo a economia imobiliária do país, ou a economia do território, que é manter as chamadas mais-valias urbanísticas na mão dos privados”.

As mais-valias urbanísticas são “a valorização que um solo sofre mediante uma decisão administrativa de transitar o terreno de rústico para urbano”, que pode “facilmente multiplicar por 10, cem, às vezes até mil vezes o seu valor”.

“Na Europa, por todo o lado, essas mais-valias urbanísticas revertem a favor do erário público porque resulta de uma decisão da administração pública. O proprietário dos terrenos retém para si o valor agroflorestal inicial do terreno. Isso faz com que o preço do solo seja baixo e […] o Estado retém esta valorização”, com a qual “constrói as infraestruturas públicas e consegue disponibilizar lotes a baixo preço” para construção, explicou.

“Portanto, se o Estado for a única pessoa a poder lotear terrenos públicos, o Estado pode controlar os preços do solo e, por esse intermédio, fazer baixar os preços da habitação”, acrescentou.

Por outro lado, considerando o período entre 1965 e 2014, em que se autorizava a construção em todo o lado, vai-se “continuar a construir uma malha urbana dispersa, disfuncional, que tem custos tremendos de manutenção de infraestruturas, de deslocações de movimentos pendulares de casa para o trabalho. Porque o que nós vamos ter com esta lei é que vamos voltar aos tempos em que as urbanizações são feitas segundo a malha cadastral agrícola”, sinalizou Bingre do Amaral, advogando que o Estado, como se faz no resto da Europa, deve “expropriar os solos agrícolas em redor da cidade a um preço justo, que ressarça a perda de atividade agrícola”, faça o emparcelamento e desenhe “novos bairros de acordo com critérios urbanísticos, sem estar atrapalhado com a malha agrícola”.

Ao atribuir às câmaras e assembleias municipais a competência para reclassificar solos rústicos em urbanos, para construção de habitação, o investigador admitiu que a nova lei “precipita ainda mais o fim do mundo rural”, pois o país tem “cerca de 80%” do território com xisto e granito, com “terrenos que não podem ser lavrados”, e os melhores solos agrícolas estão “na zona de Lisboa e Vale do Tejo”, um pouco “no centro-oeste litoral e nalgumas veigas” em redor do Porto.

“A partir do momento em que fica a pairar no ar a perspetiva de um proprietário de um terreno multiplicar por mil o seu valor com um alvará de loteamento, imediatamente ele desinteressa-se da agricultura e da floresta. O terreno fica fora do mercado agroflorestal. E, portanto, como nós já temos poucos terrenos com aptidão para a agricultura, e aqueles que são mais aptos são os que mais vão estar a sofrer com este contágio de preços, a partir do momento em que foi anunciada a lei, os preços já começaram a subir”, vincou o investigador.

Por isso, Bingre do Amaral alertou que com a alteração ao RJIGT, “tirando uma fração da Reserva Ecológica Nacional e uma parte das áreas classificadas”, como “a Rede Natura 2000 e a Rede Nacional de Áreas Protegidas”, todos “os outros terrenos passam a ser potenciais espaços urbanizáveis”. 

Fonte.

BICO CALADO

  • O pior discurso de despedida da história presidencial: A despedida de Biden da Sala Oval foi considerada sombria, titula a mui rigorosa, neutra, patriótica Fox. Pudera! Para a Foz é intolerável ver um político com longa carreira denunciar, na altura da sua aposentação, a existência de poderosos oligarcas. Até agora, segundo a propaganda dos media dominantes de que os portugueses faziam eco, oligarcas só na Rússia, e que tinham o desplante de comprar clubes de futebol ingleses. Era o que faltava insultar-se a ingenuidade dos americanos com oligarcas que querem tomar conta da pátria conquistada à custa do genocídio de Apaches, Cherokees, Navajos,  Sioux e outros. Por isso, Biden borrou a pintura, diz a Fox. Imperdoável.
  • Segundo as estimativas, serão necessários 80 anos para reconstruir Gaza. Como é que um ‘Estado palestiniano soberano e viável’, ou um ‘futuro melhor’, vai emergir de ruínas dessa dimensão? Jonathan Cook, Substack.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

ORÇAMENTOS DE CARBONO ATRASADOS DOIS ANOS

REUTERS/Kai Pfaffenbach

  • Os orçamentos de carbono são um instrumento fundamental na política climática, na medida em que estabelecem limites para as emissões de gases de efeito de estufa nas diferentes etapas do percurso para a neutralidade climática. Os orçamentos (1) permitem avaliar a consistência do caminho rumo a emissões líquidas zero à medida que ele é trilhado, (2) orientam o desenvolvimento de políticas públicas nos sectores mais prioritários, e (3) servem como ferramenta de responsabilidade e transparência na prestação de contas à sociedade e à comunidade internacional. A ZERO considera que os orçamentos estão em desconformidade com o Acordo de Paris e sugere o seu alinhamento com a meta de 1,5°C do Acordo de Paris. Propõe a desagregação dos orçamentos por subsetores e a revisão da Metodologia de Cálculo, defendendo a adoção de uma trajetória linear na redução de emissões. Propõe ainda um sistema de Monitorização Rápida, através da divulgação anual de um inventário provisório de emissões até março de cada ano referente ao ano anterior, permitindo, deste modo, que os instrumentos de política pública, incluindo o Orçamento do Estado do ano seguinte, contenha medidas que respondam aos desvios observados de forma atempada. Fonte.
  • “Ocupar novos solos rústicos é o falhanço de uma política sustentável de habitação”. Entrevista a Francisco Ferreira. Fonte.
  • O Electrão recolheu em 2024 quase 500 toneladas de eletrodomésticos diretamente na casa do cidadão, um aumento de 125% em relação aos dados de 2023. Fonte.

EUA: TOYOTA FINANCIA LEGISLADORES NORTE-AMERICANOS

  • A Toyota passou os últimos anos a ser o maior financiador dos legisladores norte-americanos que negam a existência de uma emergência climática e um dos principais opositores à expansão dos veículos eléctricos. No relatório, intitulado Driving Denial, Adam Zuckerman, explica como a Toyota emergiu nos últimos três ciclos eleitorais como o principal apoiante financeiro dos negacionistas do clima no Congresso - doando a 207 dos seus activistas e anunciando a doação de 1 milhão de dólares para a tomada de posse de Trump. Para além de financiar as campanhas dos legisladores que negam que as emissões de combustíveis fósseis estão a aquecer o planeta e a contribuir para incêndios florestais, furacões e outras catástrofes mais extremas, a Toyota também tem feito pressão direta contra as regulamentações climáticas. Apesar de se ter apresentada como líder global em matéria de clima nas últimas décadas, a Toyota foi considerada pela InfluenceMap como a terceira pior empresa do mundo em termos de lóbi anti-climático, atrás apenas dos gigantes dos combustíveis fósseis Chevron e ExxonMobil. Fonte.

Nigel Farage, em Burrowbridge, Somerset. PA Images / Alamy

  • Nigel Farage, ativista anticlimático, está a construir uma casa numa zona ameaçada por inundações devido ao aquecimento global. Farage recebeu autorização para demolir uma casa devoluta em Greatstone, Kent, e substituí-la por uma construção nova de três andares. A casa está situada na linha costeira, a cerca de 20 metros da orla marítima, em Romney Marsh, Kent - uma zona de pântanos recuperados. A avaliação local do risco de alterações climáticas para Kent e Medway, efetuada em junho de 2020, indicou que há um elevado risco de inundações em Romney Marsh. O Met Office fez eco destas conclusões, avisando em 2018 que Romney Marsh enfrentará um estado quase constante de inundações até 2100. Refira-se que em setembro de 2024, Farage foi o cabeça de cartaz de uma angariação de fundos em Chicago, Illinois, para o Heartland Institute, um grupo que tem estado na vanguarda da negação das provas científicas das alterações climáticas provocadas pelo homem - e exortou os EUA a continuar a explorar mais combustíveis fósseis. Farage, que ganhamais de um milhão de libras por ano com o seu trabalho fora do Parlamento, foi também o convidado especial de honra no lançamento da nova filial europeia do Heartland Institute, a 17 de dezembro, e aproveitou o seu discurso para afirmar que "net zero é o novo Brexit". O grupo de Farage recebeu £ 2.3 milhões de empresas de combustíveis fósseis, poluidores e negacionistas climáticos entre as eleições gerais de 2019 e o início da campanha de 2024, totalizando 92% de seu financiamento durante esse período. O grupo pretende acelerar a concessão de novas licenças de petróleo e gás, abrir locais de fraturação hidráulica em todo o país e reiniciar as minas de carvão a céu aberto ‘utilizando as técnicas mais limpas mais recentes’. O próprio círculo eleitoral de Farage, Clacton, em Essex, está em risco de inundações devido às alterações climáticas. No ano passado, a Agência do Ambiente melhorou as defesas contra as inundações de Clacton, no âmbito de um projeto de 10 milhões de libras para proteger mais de 3.000 propriedades e empresas das ‘alterações climáticas e da subida do nível do mar’. Fonte.
  • Milhares de pedaços de detritos esféricos deram à costa em muitas praias dos subúrbios de Sydney, forçando o seu encerramento temporário. Os peritos dizem que esses detritos são constituídos principalmente por ácidos gordos e hidrocarbonetos de petróleo. Fonte.
  • As algas Sargassum têm invadido as costas das Caraíbas e posto em risco a saúde e a economia da região. Mas soluções inovadoras tentam tirar o melhor partido dos resíduos. O laboratório de Jáuregui está a experimentar possíveis aplicações destas algas: como fertilizantes bioestimulantes para a agricultura; como carvão ativado para tratar as águas ácidas geradas durante o encerramento de minas; para tecnologias avançadas de oxidação para a purificação da água; e alginato para o fabrico de bioplásticos degradáveis. Na cidade portuária de Puerto Morelos, em Quintana Roo, México, Omar Vázquez está a tentar fabricar tijolos compostos com 40% de sargaço através da sua iniciativa Sargablock.Vázquez diz que gostaria de ter mais apoio estatal para poder acrescentar máquinas à sua oficina. Quer aumentar a sua produção de tijolos de sargaço para 10.000 por dia, que poderiam então ser utilizados para remodelar casas vulneráveis a furacões na zona da Riviera Maya. Fonte.

Local da projetada barragem de Upper Arun no rio Arun, no Nepal. UPPER ARUN HYDRO-ELECTRIC LIMITED

  • O Banco Mundial voltou a financiar grandes barragens hidroelétricas após uma década de acalmia. Agora o banco aprovou um projeto para terminar a construção da barragem de Rogun no Tajiquistão. O projeto, frequentemente paralisado, foi lançado em 1976 e está atualmente concluído em cerca de 30%. Se for totalmente construído, tornar-se-á a barragem mais alta do mundo, com 1.100 pés, e, com o seu preço total de 11 mil milhões de dólares, uma das mais caras do mundo. O Banco Mundial e as autoridades da República Democrática do Congo também têm estado a negociar os termos de um acordo que incluiria o financiamento de Inga 3, a terceira de oito barragens propostas num megaprojeto conhecido como Grand Inga, quase duplicando a produção de energia das Três Gargantas da China, atualmente a maior barragem hidroelétrica do mundo. Além disso, o banco vai liderar um consórcio de bancos internacionais e regionais para financiar a barragem de Upper Arun, uma das maiores do Nepal, cuja eletricidade será exportada para a Índia. Fonte.

BICO CALADO

  • “(…) Montenegro tem uma missão: destruir o que resta do SNS, vedar o acesso às urgências, vender os solos rústicos e abrir as ruas a bandos fascistas que perseguem imigrantes. É este o problema de comunicação - é mentir, mentir e mentir sem pudor, levando todo o país a viver numa realidade paralela e louca. Sim! Os pais não sabem descrever os sintomas dos filhos. É por isso que pagamos impostos, para que alguém nos veja, toque, escute, e saiba se estamos ou não doentes. Que loucura coletiva é esta de acusar de pais de não saberem explicar-se? Podiam ser pais com doutoramento que podiam não saber explicar-se, o que dizer de pessoas que cada vez sabem menos falar e estão em pânico? Não sei como este Governo está de pé, por muito menos do que este estado a que chegámos caíram outros governos.” Raquel Varela.
  • Francesca Albanese, relatora especial das Nações Unidas para os Territórios Palestinianos Ocupados, criticou Israel por dar instruções aos seus soldados para ‘cobrirem ou desfocarem os seus rostos antes de publicarem vídeos, considerando que a diretiva constitui uma aceitação tácita de potenciais crimes de guerra. ‘Em vez de aconselhar os seus soldados a não cometerem crimes, o que Israel está a dizer é 'cubram os vossos rostos ou desfoquem os vossos rostos antes de publicarem vídeos ou tentem arranjar advogados', disse Albanese, descrevendo a abordagem do exército israelita como ‘chocante’. Fonte.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

TOMAR: ETAR MELHORADA NÃO IMPEDE NOVA DESCARGA POLUENTE

 José Ferreira/Arquivo O Mirante

  • Rio Nabão, que atravessa a cidade de Tomar, viveu mais um foco de poluição nos primeiros dias de 2025. Há décadas que o Nabão sofre com episódios de poluição, mas as responsabilidades continuam por apurar e o problema por resolver, mesmo depois das melhorias na ETAR de Seiça feitas há meio ano. Fonte.

  • Consulta até 24 de fevereiro: Loteamento Mateus Poente, com uma área de 70 720,00 m2 (7,1 há), a nascente do centro da cidade de Vila Real, para a implantação de 14 lotes. Fonte.

CANADÁ: REGULADOR FAZ AFIRMAÇÕES INFUNDADAS SOBRE SUCESSO DA LIMPEZA DE DERRAMES DE REJEITOS DAS AREIAS PETROLÍFERAS

  • O regulador do petróleo e do gás de Alberta, Canadá fez afirmações infundadas sobre o sucesso da limpeza dos derrames de rejeitos das areias petrolíferas entre 2014 e 2023, conclui um estudo de Kevin Timoney. Primeiro, há uma grande diferença no número de derrames. Enquanto a AER diz que houve 514 durante 10 anos, Timoney afirma que lhe foram fornecidos registos de quase o dobro, 989, cerca de dois por semana. Num caso, os registos que Timoney recebeu mostravam que a base de dados pública da AER agrupava 23 derrames separados num só. Além disso, muitos relatórios estavam quase em branco ou continham informações vagas. 91% não foram inspecionados pelo regulador, e outros 5% não dispunham de qualquer tipo de dados de inspeção. Embora a AER garanta que 75% foram limpos e que não foram comunicados quaisquer efeitos sobre a vida selvagem, o regulador não dispõe de quaisquer dados que sustentem essas afirmações. Finalmente, as inspeções de rotina referidas pelo operador não são apoiadas em provas. Fonte.
  • Os pais que levam os filhos de carro para as escolas privadas estão associados a um aumento de 27% da poluição atmosférica e do congestionamento numa rua do sul de Londres, de acordo com ativistas que apelam a que as escolas privadas utilizem mais os transportes sustentáveis. A análise efetuada pela Solve the School Run revelou que os níveis de dióxido de azoto e de partículas finas produzidas pelos veículos na rua de Herne Hill eram muito mais elevados quando estavam abertas escolas privadas próximas, como o Dulwich College, do que quando apenas estavam abertas as escolas públicas locais. Os horários dos autocarros também foram afetados, com os passageiros a enfrentarem atrasos maiores nos autocarros locais nas horas de ponta da manhã, nos dias em que Range Rovers e SUVs transportavam crianças para escolas privadas. Fonte.
  • As empresas de combustíveis fósseis da Califórnia evitam pagar milhares de milhões de dólares em impostos que poderiam ajudar a combater os incêndios. Fonte.

BICO CALADO

  • “Conheci o Sebastião quando ainda era bebé e ainda assisti a mudarem-lhe as fraldas. Respiro fundo para não me irritar com estas prosápias e, de certa forma, sinto que não mudou nada.” Miguel Szymanski. Será que importância é sinónimo de verborreia às toneladas? 
  • “A questão da Gronelândia está pois para durar. E não estamos livres que os ímpetos do Presidente Eleito dos Estados Unidos se estendam às nossas Ilhas dos Açores, onde se mantém uma base militar norte americana vai já para oitenta anos.” João Bosco da Mota Amaral,  Açores e GronelândiaCorreio dos Açores 14jan2025.