quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Caldas da Rainha rejeita exploração de petróleo no seu território

Lixo acumulado em Hong Kong. Imagem recolhida aqui.
  • A Câmara Municipal de Caldas da Rainha pronunciou-se desfavoravelmente sobre o plano de trabalhos apresentado pela concessionária Australis Oil & Gas Portugal, Sociedade Unipessoal, para exploração de petróleo ou de gás natural no concelho, na área de concessão denominada «Batalha», no onshore da Bacia Lusitana. Alega-se que «Caldas da Rainha são um concelho termal que se enquadra num conceito holístico mais vasto de saúde e bem-estar, e um concelho com estas características pressupõe um especial cuidado com a preservação e requalificação do seu meio ambiente. Esta atividade de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo ou de gás natural tem grandes e conhecidos negativos nos territórios onde se desenvolve, nomeadamente ambientais e turísticos. Acresce que uma futura exploração não nos sossega no que respeita à preservação dos lençóis freáticos, desconhecendo-se, inclusivamente, que implicações possa vir a ter ao nível dos aquíferos da água mineral natural (termal) das Caldas, que se estendem por muitos quilómetros na Bacia Lusitânica, desde a costa atlântica até às lezírias do Tejo e Serra de Aire e Candeeiros. Uma futura exploração na área de concessão não afasta a utilização de métodos não convencionais, incluindo fraturação hidráulica, com impactos negativos não só ao nível geológico, mas também do ambiente e da saúde das populações». JC.
  • A carga poluente que a 24 de janeiro foi detetada na região de Abrantes teve origem em descargas da indústria da pasta de papel, revelam os resultados das análises da Agência Portuguesa do Ambiente. RTP.
  • A WWF passou a ter uma filial em Portugal: a Associação Natureza Portugal (ANP). Esta ONG vai dar prioridade a 5 grandes áreas: florestas, oceanos e pescas, recursos hídricos e alterações climáticas. A ANP tem como diretora executiva Ângela Morgado, como presidente Francisco Rego, professor catedrático do Instituto Superior de Agronomia, e como vice-presidente Catarina Grilo, bióloga especializada em conservação marinha e pescas. A equipa da ANP integra especialistas em conservação, comunicação, marketing e angariação de fundos. DN.
  • Regos de flores silvestres foram semeados em 15 grandes campos no centro e leste da Inglaterra. Trata-se de um ensaio para aumentar os predadores naturais de pragas que atacam as culturas de cereais e, consequentemente, fazer reduzir a aplicação de pesticidas. The Guardian.
  • A ministra flamenga do Ambiente, Joke Schauvliege, rejeitou a autorização para o Eurostadium, o novo estádio de futebol deveria ser construído em Heysel, Bruxelas, e substituir o atual Estádio King Baudouin. FT.
  • Centenas de pessoas usando máscaras brancas concentraram-se em Pristina, Kosovo, após as autoridades terem proibido a circulação de carros no centro da cidade para combater os elevados níveis de poluição. «Queremos ar, ar puro», disse Vullnet Krasniqi, um dos organizadores do protesto. «É tarde para organizar reuniões. Nós não queremos que falem,  queremos que ajam.»«Impedir a circulação automóvel no centro é uma estupidez, porque eles estão circular por outras ruas. Eles têm que colocar filtros nas centrais elétricas e acabar com o uso de carvão», disse Gjejlane Hoxha, uma moradora. Reuters.
  • O sal aplicado nas estradas norte-americanas para combater a neve e o gelo está a ser substituído por sumo de beterraba, melaço e até mesmo resíduos de cerveja ou queijo. The News-Herald.
  • Hong Kong luta com uma crescente montanha de resíduos resultantes da proibição da China de importar 24 tipos de lixo não processado, parte de um esforço para atualizar a sua indústria de reciclagem e reduzir a poluição. O governo da antiga colónia britânica admite a sua incapacidade de lidar com o problema, afirmando que carece de espaço para desenvolver uma indústria de reciclagem eficaz. Porém, os críticos dizem que a cidade fez muito pouco para atualizar e desenvolver o seu sistema de gestão de resíduos. «Hong Kong é uma cidade rica mas com reciclagem de qualidade do terceiro mundo», disse Doug Woodring, fundador e diretor da Ocean Recovery Alliance, uma organização não governamental com sede em Hong Kong. «Foi muito fácil enviar resíduos não processados para a China». Reuters.

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