- Pelo menos 57 atletas adoeceram com diarreia depois de competir em eventos de natação no Campeonato Mundial de Triatlo ao largo de Sunderland. Uma amostragem da Agência Ambiental na praia de Roker três dias antes do evento, registava 3.900 colónias de E Coli por 100 ml, mais de 39 vezes superiores às leituras típicas do mês anterior. E coli é uma infecção bacteriana que pode causar dor de estômago e diarreia com sangue. Mas a British Triathlon, órgão regulador dos triatlos na Grã-Bretanha, disse que os resultados de amostragem da agência só foram publicados depois dos eventos do fim de semana e estavam fora do corpo de água onde suas competições ocorreram. Segundo a British Triathlon, os próprios resultados dos testes passaram nos padrões exigidos para o evento. Jon Ungoed-Thomas e Maximilian Jenz, The Observer/The Guardian. Ambiente Ondas3 de 6ª feira, 4 de agosto: Reino Unido: Triatletas não podem treinar no mar devido à poluição.
- Os empreendedores da energia eólica offshore do Reino Unido alertam que as metas da crise climática não podem ser alcançadas se o o governo não injetar mais dinheiro. Michael Savage, The Observer/The Guardian.
- As trotinetes partilhadas estão proibidas de circular em Paris a partir de 1 de setembro. Um referendo em abril mostrou que os moradores as consideravam um incómodo. Resolvidos os contratos com as operadoras Dott, Lime e Tier, os seus 15.000 veículos serão distribuidos por Bordeus, Varsóvia, Berlim e cidades belgas. TZVETOZAR VINCENT IOLOV, The Mayor.
- Na Inglaterra, muitos parques infantis encontram-se em alto estado de degradação devido aos cortes orçamentais de muitos municípios. Harriet Grant e Pamela Duncan, The Guardian.
- O projeto da nova ponte sobre o Estreito de Messina é um grande embuste, diz a Legambiente. Trata-se de “uma catedral no deserto que serve apenas para esbanjar mais dinheiros públicos, além dos biliões de euros que até hoje já custaram os estudos, consultorias e salários relacionados com o projeto”, diz aquela organização. Em vez de projeto megalómeno, seria muito mais barato e eficaz melhorar a qualidade das linhas férreas e do serviço de comboios, articulando-os com outros transportes públicos da região.
- Um oleoduto projetado para ajudar o Uganda a exportar o seu petróleo para os mercados internacionais “devastou” a vida de milhares de pessoas que sofreram compensações atrasadas ou inadequadas pelas suas terras. O projeto, no qual a TotalEnergies tem uma participação de 62%, é um desastre para o planeta, pois adicionará emissões que agravam as mudanças climáticas. Aljazeera.
- Há 20 anos que os defensores da saúde pública dos EUA temem que produtos químicos tóxicos estejam a contaminar as águas subterrâneas e prejudicando a saúde humana por causa de uma isenção à Lei Federal de Água Potável Segura que permite que os operadores de operações de fraturação hidráulica de petróleo e gás usem produtos químicos que seriam regulamentados se usados para qualquer outra finalidade. O chamado Buraco Halliburton, em homenagem à empresa de serviços de petróleo e gás que outrora chefiada pelo ex-vice-presidente Dick Cheney, significa que a indústria pode usar fluidos de fraturação hidráulica contendo produtos químicos ligados a efeitos negativos à saúde, incluindo doenças renais e hepáticas, comprometimento da fertilidade e redução do esperma sem estar sujeito à regulamentação legal. Os dados estão agora disponíveis publicamente através de um estudo realizado por invesigadores da Northeastern University e de três outras faculdades. Jon Hurdle, ICN.
- Devido à seca prolongada, o Uruguai já não pode contar com as suas reservas de água potável. Há vários meses que o líquido que sai das torneiras da capital Montevidéu é salgado e malcheiroso. Nesse contexto, a instalação de um novo centro de dados da Google, muito intensivo em água, não agrada a ninguém. O seu consumo diário previsto equivale ao de 55.000 habitantes pessoas. A água é utilizada para substituir o ar condicionado e, assim, reduzir o consumo de energia desse centro, defende a Google. O problema é que ela não consegue voltar para a rede doméstica. Fanny Breuneval, Novethic.
- A empresa construtora da barragem perto de Fort St John, na Columbia Britânica, foi multada em US$ 1,1 milhão por descarregar águas residuais contaminadas no rio Peace. A barragem é uma parceria da espanhola Acciona e da coreana Samsung. Esta não é a primeira vez que a construtora enfrenta penalidades. CBC.
- Uma comunidade do Mississippi enfrenta uma gigante energética do Reino Unido por questões de poluição. Há anos que o grupo Drax tem sido alvo de críticas de residentes locais, ambientalistas e reguladores estaduais para controlar as emissões de sua fábrica de aglomerados de madeira Gloster. Alguns estão a ficar sem paciência. Nidhi Sharma, NBC.
- Masatoshi Akimoto deixou o cargo de vice-presidente do parlamento japonês após alegações de que está sendo investigado por ter sido subornado em US$ 210.000 pela Japan Wind Development. Recharge.
- Cientistas norte-americanos mostram que a narrativa de que o gás seria uma alternativa ambientalmente sustentável não é fundamentada porque as fugas de metano podem produzir emissões poluentes com efeitos da mesma dimensão do que os do carvão. Esquerda.
- Plantas na Lua, Jorge Palma, com Manuela Azevedo & Rui Reininho.
- Uma mancha de poluição foi identificada na barragem de Pragana, em Castelo Branco, após a amaragem de um avião de combate a incêndios, provocando um derrame de combustível. A mancha de poluição foi contida com recurso a material de contenção e recolha, nomeadamente barreiras absorventes, que ficarão instaladas, a flutuar e fundeadas, até à operação de remoção da aeronave pelos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco. A barragem de Pracana está implantada sobre o rio Ocreza na foz da ribeira da Pracana neste rio, localizando-se entre os municípios de Mação (distrito de Santarém) e de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco. Agroportal. Nenhuma localidade foi alertada para cuidados no consumo de água?
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