- O presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse que não recebia e cumprimentava Greta Thunberg para o gesto não ser interpretado como aproveitamento político. Sempre atentos, João Quadros e Bruno Nogueira não deixaram o caso arrefecer e decidiram malhar enquanto o tema está quente. Ouçamos Pensos higiénicos, no Tubo de Ensaio/TSF.
- A cimeira climática de Madrid merece alguns reparos dos Ecologistas en Acción. Segundo eles, a cimeira, pelas instalações e pela decoração, mais parece uma festa de lavagem verde das grandes empresas que a patrocinam. Relembram, com base numa investigação do El Confidencial, que a Iberdrola mandou espiar sindicalistas na central nuclear de Cofrentes com o objetivo de saberem se eles tinham divulgado uma informação interna acerca de deficiências detetadas na central. Sublinham que a CocaCola é a empresa que mais polui o mundo com plástico. Acusam a Endesa e, pelo terceiro ano consecutivo, ser a energética mais poluidora em Espanha e que, por isso, tem imenso dinheiro para fazer com que os media ocultem esta informação e limpem a sua imagem.
- Lavra grande alarido em Águeda a propósito do imbróglio da alegada autorização para expansão da central de betão no Parque Empresarial do Casarão. Vajam se compreendem o filme aqui, aqui e aqui.
- A Tesco, a Sainsbury, a Asda e o maior gerente de ativos do Reino Unido estão entre as 87 principais empresas e investidores que escreveram ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, exortando o seu governo a interromper o desmatamento da Amazónia para a produção de soja. The Guardian.
- O governo britânico censurou fortemente um relatório secreto acerca da indústria de fraturação hidráulica depois de ter sido forçado a cumprir uma ordem judicial para sua divulgação. O relatório surgiu após uma batalha jurídica de um ano para descobrir os documentos ocultos - mas com três quartos de suas páginas censurado. O relatório de 48 páginas inclui 37 páginas totalmente ocultas e apenas uma - a capa - que foi deixada sem censura. Os parágrafos restantes descrevem planos para ajudar a indústria de fraturação hidráulica, combatendo a crescente oposição do público à indústria com uma campanha liderada pelo governo para desenvolver uma narrativa pró-xisto. The Guardian.
- Na Índia, a mobilização de massas susteve o avanço de um projeto de construção de uma linha e de uma estação de metropolitano na floresta de Aarey. Reporterre.
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