segunda-feira, 6 de maio de 2019

Sacos de plástico biodegradáveis intactos 3 anos após descarte

  • Empresas francesas, alemãs, belgas, holandesas e dinamarquesas têm contribuído para a desflorestação da floresta amazónica no Brasil, denuncia um grupo internacional de estudiosos citado pela Deutsche Welle.
  • Uma animação do Carbon Brief mostra os países que, desde 1750, mais emissões de CO2 produziram. O Reino Unido liderou o proceso até ao início do século 20 e ocupa a 5ª posição a nível mundial, atrás dos EUA, da China, da ex-União Soviética e da Alemanha, mas à frente do Japão e da Índia.  
  • O projeto de um emprendimento turístico nas margens do famoso Lago Lomond enfureceu os vizinhos de Balloch, que defendem a manutenção da tranquilidade daquele paraíso. The Guardian.
  • Os sacos de plástico ditos biodegradáveis ainda estão em condições de transportar produtos 3 anos depois de descartados, conclui investigação da International Marine Litter Research Unit da University of Plymouth. The Guardian.
  • A desflorestação galopante registada em Moçambique tornou o país mais vulnerável ao ciclone Idai, defende Allan Schwarz, fundador do Mezimbite Forest Centre, um programa que forma pessoas para a conservação florestal, produz artigos de madeira sustentável e participa em programas de reflorestação. O país perdeu entre 10 e 15% da sua floresta via abte illegal de madeira e produção de carvão nos últimos 25 anos. The New Humanitarian.
  • Alguns restaurantes californianos vão passar a aplicar uma sobretaxa de 1% sobre as faturas aos clients para reduzir a pegada ecológica do usufruto do serviço de restaurante. O dinheiro recolhido pelo Restore California Renewable Restaurant Program irá para um fundo de apoio aos agricultores para reduzirem o carbon nas suas práticas de produção de alimentos. Espera-se que esta medida contribua para melhorar a qualidade dos solos agrícolas. The Guardian.
  • Nos EUA, as comunidades afro-americanas lamentam que os problemas ambientais que enfrentam estejam a agudizar-se porque são menorizados e preteridos por problemas idênticos defendidos por grupos e instituições ambientalistas lideradas por brancos. The Louisiana Weekly.
  • Dois grupos ambientalistas processaram a US Steel por alegadas violações das regras de qualidade do ar na sequência de um incêndio na sua unidade de Clairton, Pensilvânia, que tornou inoperacionais os controlos de poluição durante mais de 3 meses. State Impact.
  • A refinaria da Intercontinental Terminals Company's (ITC) Texas foi acusada de 5 crimes decorrentes de um incêndio que durou 4 dias e colocou em perigo a saúde dos residentes de Deer Park. The Hill.
  • Nos seus primeiros 100 dias, o governo de Bolsonaro já autorizou a comercialização de mais de 150 pesticidas, havendo pedidos para maias 1300, sendo a maioria provenientes de empresas norte-americanas, alemãs e chinesas. Mongabay.
  • A construção da central hidroelétrica de Castanheira, no rio Arinos, no Mato Grosso, Brasil, ameaça a sobrevivência não só da comunidade de tapayuna, - vulgo Beiços-de-Pau -, como as de Wawi e Capoto Jarina, no Parque Nacional do Xingu, que dependem dos peixes que há no rio. O projeto tem contado com a oposição da Funai, do Ministério Público Estadual, Federal e também de organizações civis que atuam na região, mas a nova direção da empresa, empossada no início do governo Bolsonaro, já deixou claro que há expetativa que o projeto avance em breve. The Intercept.
  • Um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi detetado na água de 25% das cidades do Brasil entre 2014 e 2017. Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detetaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crónicas como cancro, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas. Entre os locais com contaminação múltipla estão as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis e Palmas. Os dados são do Ministério da Saúde e foram obtidos e tratados em investigação conjunta da Repórter Brasil, Agência Pública e a organização suíça Public Eye. A Publica.
  • O president das Filipinas, Rodrigo Duterte, exigiu que o Canadá recebesse de volta um carregamento de toneladas de resíduos que ele diz conter resíduos tóxicos e ter sido exportado ilegalmente. Ameaçou despejar esse carregamento no Canadá se o Canadá não aceitasse a devolução. The World News.

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