- Na freguesia de Arroios, em Lisboa, as árvores substituem os carros mal estacionados. Ao todo, são 52 árvores, como oliveiras, romãzeiras e árvores de fruto. Itineram em vasos produzidos a partir de resíduos plásticos não recicláveis. Fonte.
- Em França, milhares de quilómetros de condutas de água potável estão contaminados com o agente cancerígeno CVM. O problema é conhecido desde a década de 1970. Novas análises revelam a dimensão do escândalo sanitário e a inação do Estado. Fonte.
- A utilização de níveis elevados de fertilizantes reduz para metade o número de polinizadores e “drasticamente” o número de flores, concluiu um estudo da Universidade de Sussex e da Rothamsted Research. A investigação concluiu que o aumento da quantidade de nitrogénio, potássio e fósforo aplicado nos terrenos agrícolas reduziu cinco vezes o número de flores e metade o número de insetos polinizadores. As abelhas foram as mais afetadas, tendo a análise verificado que existiam cerca de nove vezes mais abelhas nas frações de terreno sem produtos químicos do que nas parcelas com os altos níveis de fertilizantes. Fonte.
- A ONU decidiu fazer de 2025 "o ano da proteção internacional dos glaciares". Em França, "existe uma ambição nacional de os proteger, mas sem quaisquer recursos", resume o glaciologista Jean-Baptiste Bosson. Fonte.
- A China instalou 80GW de energia eólica e 277GW de energia solar em 2024, o que representa um aumento da capacidade eólica e solar de 18% e 45,2%, respetivamente. Isto significa também que a China ultrapassou o objetivo fixado em 2020 de atingir 1,2TW de energias renováveis cinco anos mais cedo. Fonte.
- As empresas americanas enviam mais de 1 milhão de toneladas de resíduos perigosos para outros países todos os anos, levantando questões sobre possíveis impactos na saúde e no meio ambiente. As exportações de resíduos tóxicos, a maioria das quais é enviada para o México e o Canadá, aumentaram 17% desde 2018. Na área metropolitana de Monterrey, no México, a investigação revelou níveis elevados de chumbo, cádmio e arsénico em casas e escolas nas imediações de uma fábrica que recicla poeiras tóxicas produzidas pela indústria siderúrgica dos EUA. No Quebeque, no Canadá, crianças e adultos que vivem perto de uma fundição que processa resíduos eletrónicos, incluindo materiais provenientes de Silicon Valley e de outros locais dos EUA, apresentam níveis elevados de arsénico nas unhas. Fonte.
- Uma das primeiras ações de Trump foi retirar os EUA do Acordo de Paris, da mesmíssima forma que fez quando governou o país pela primeira vez, em 2017. Embora o incentivo aos combustíveis fósseis por Trump seja certo, ainda há dúvidas se o novo presidente terá, de fato, poder legal e político para retirar os incentivos fiscais dados pela administração de Joe Biden aos produtores de energia renovável por meio da Lei de Redução da Inflação (IRA, sigla em inglês). Fonte.
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