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sexta-feira, 19 de julho de 2019
Arrancou a montagem da primeira turbina do parque eólico ao largo de Viana do Castelo
Arrancou a montagem da primeira turbina do Windfloat Atlantic, o primeiro parque eólico offshore em Portugal, parque eólico, no cais do porto de Ferrol em Espanha, devendo a primeira das três torres do projeto eólico chegar ao destino final, costa de Viana do Castelo, até ao final deste verão. Esta central eólica flutuante pertence ao consórcio Windplus, detido conjuntamente pela EDP Renováveis (54,4%), ENGIE (25%), Repsol (19,4%) e Principle Power (1,2%). Estas turbinas vão fornecer ao complexo uma capacidade total de 25 MW, o que equivale à energia consumida por 60 mil casas no período de um ano. O projeto conta com 60% de verbas europeias. Eco.
O curso do rio Sorraia foi interrompido pela Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, autorizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, tendo-se criado uma espécie de açude a cerca de 1 quilómetro do Porto Alto, onde a água doce vinda de montante fica agora retida e é utilizada para a rega de mais de 10 mil hectares de culturas. A medida foi justificada com o avanço da cunha salina (água salgada) do Tejo até zonas situadas mais a norte do que seria habitual, o que inviabilizou as tradicionais captações de água para rega no maior rio ibérico. Os produtores de arroz da Lezíria Grande e Agência Portuguesa do Ambiente alegam que a salinidade do rio Tejo não deixava outra opção, mas há quem fale de ameaça ambiental e de aparecimento de peixe morto. E com as temperaturas elevadas que se avizinham a tendência é para que esta situação se possa agravar. A Câmara Municipal de Benavente diz que não foi convocada pela Associação Portuguesa do Ambiente a pronunciar-se sobre o corte do Rio Sorraia, tendo sido disso informada após o ato consumado. A APA e a CM de Benavente negam a existência de peixes mortos e a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira não entende o porquê da polémica uma vez que é a terceira vez que a Associação efetua este tipo de intervenção. «Infelizmente esta associação teve habilidade para arranjar dinheiro para fazer este crime ambiental mas não teve habilidade para arranjar dinheiro para construir uma comporta insuflável e escada de peixes como a que está instalada no rio Sorraia em Coruche, foi-lhes oferecido esta solução e não havia verba, conseguem dinheiro da Europa para tudo menos para o mais importante», escreve um leitor do Notícias do Ribatejo.
O Governo de António Costa anunciou a transferência, por dragagem, de três milhões de metros cúbicos de areia, de uma zona no mar a norte do molhe norte do porto da Figueira da Foz para combater a erosão das praias a sul e garantir a navegabilidade na barra do rio. O SOS Cabedelo defende a instalação de um sistema de transferência mecânica de areias entre as margens do Mondego, conhecido por ‘bypass’, porque, de acordo com Miguel Figueira, esta solução “ataca os três problemas”: a erosão a sul, a acumulação a norte e a navegabilidade na barra do rio, por onde se faz o acesso ao porto comercial e ao porto de pesca. Desde 2011 que o movimento pugna pela realização de um estudo económico do ‘bypass’ – recomendação ao Governo aprovada no Parlamento em 2017 -, tendo este ano sido lançado um concurso público para uma análise custo/benefício daquele sistema face a outros, como as dragagens, orçado em cerca de 300 mil euros. Apesar de o concurso estar lançado, Miguel Figueira não deixa de criticar o anúncio do investimento de 19 milhões de euros na transferência de três milhões de metros cúbicos de areia, que, defende, “não garante sustentabilidade absolutamente nenhuma” a longo prazo, clamando que “é duas vezes má despesa”. “Estamos a pagar uma análise de custo/beneficio depois de fazer o investimento. E depois de fazer o investimento, se calhar já não há dinheiro para por em prática as conclusões do estudo. Mais uma vez, adiámos por um ou dois anos um problema e neste adiamento esgotámos a verba que nos permitiria garantir a sustentabilidade a longo prazo”, argumentou. 24Sapo.
Tratamento de efluentes suinícolas subaproveitado na ETAR do Coimbrão, titula o Diário de Leiria.
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