terça-feira, 11 de junho de 2019

Em que país os cães usam máscaras para se defenderem dos altos índices de poluição do ar?

  • Os ambientalistas do groundwork e do Vukani processaram o governo sul-africano por não tomar medidas de combate à poluição do ar provocada pelas refinarias e pelas centrais a carvão. Reuters.
  • Nos EUA, os agricultores aplicam 72 pesticidas proibidos na União Europeia, 17 substâncias agrícolas banidas na China e 11 pesticidas ilegais no Brasil, revelou o Center for Biological Diversity em artigo publicado na Environmental Health.
  • O Center for Biological Diversity processou a administração Trump pela emissão de licenças de pesca que prejudicam as tartarugas marinhas, contrariando a legislação em vigor. The Hill.
  • O ex-presidente da Câmara de New York, Michael Bloomberg, prometeu doar 500 milhões de dólares para encerrar as centrais a carvão do país até 2030, num esforço para ajudar a combater a crise climática. The Hill.
  • O mais recente relatório de qualidade da água da Pensilvânia conclui que 40% dos seus 85 mil  milhas de rios e linhas de água violam os padrões de qualidade de água do estado, sendo as escorrências agrícolas, a drenagem ácida de minas e o escoamento de águas pluviais as três causas principais.
  • Em que país os cães usam máscaras para se defenderem dos altos índices de poluição do ar? Coreia do Sul, diz a BBC.
  • Durante o período da Troika, o jogo de bastidores para privatizar as companhias das águas dos países do sul – reportagem da RTP3 «Até à última gota- A Secreta Guerra da Água» (1h)
  • Macron ofereceu um carvalho a Trump quando o visitou em 2018. A árvore foi plantada pelos dois nos relvados da Casa Branca. Já morreu, conta o The Guardian. As árvores sabem, digo eu.
  • «O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, foi vaiado durante uma sessão solene no Senado em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente. (…) Salles foi vaiado pela primeira vez quando negou que houve um desmonte de órgãos do ministério como o Ibama e o ICMBio. Ele alegou que recebeu a pasta com diversos problemas e que está tentando corrigi-los.(…) À tarde, uma manifestação dificultou a entrada de Salles no Clube Militar, no Centro do Rio, onde ele deu a palestra "A obrigação ao meio ambiente, a agropecuária e o desenvolvimento nacional". Cerca de 20 manifestantes de ONGs ambientais e do PSOL gritavam palavras de ordem como "Sinistro Salles, incompetente, inimigo do meio ambiente". Foram ostentados cartazes lembrando os desastres de Mariana e Brumadinho, além de alertas sobre os efeitos das mudanças climáticas, o uso de agrotóxicos e os ataques a terras indígenas.» O Globo.

1 comentário:

OLima disse...

Sobre «O ex-presidente da Câmara de New York, Michael Bloomberg, prometeu doar 500 milhões de dólares para encerrar as centrais a carvão do país até 2030, num esforço para ajudar a combater a crise climática.», escreve Kate Aronoff, in The GUardian:
https://www.theguardian.com/commentisfree/2019/jun/10/billionaires-climate-change-michael-bloomberg
«(…) Por cada Michael Bloomberg, há dezenas de irmãos Koch e Rebekah Mercers, que investiram dezenas de milhões de dólares na disseminação da negação do clima e no bloqueio dos esforços de descarbonização a nível local, estadual e nacional. (…) A crise climática não vai ser resolvida com a benevolência de alguns bilionários, e o seu controlo desmedido sobre a nossa política e economia está em contradição com as nossas esperanças de um futuro habitável. Com o populismo de direita em ascensão em todo o mundo, ter elites como Bloomberg a dar a cara pela luta pelo clima também é uma política arriscada. Não precisamos do dinheiro deles para financiar o Novo Acordo Verde - os EUA têm mais do que suficiente para isso -, mas devemos usá-lo de qualquer maneira, com um sistema fiscal muito mais progressivo do que o que temos.
Se isso parece radical, vale a pena lembrar que a maior taxa marginal de impostos, durante a chamada Idade do Ouro do capitalismo, era cerca de 90% nos EUA. Depois de já ter caído, a administração de Ronald Reagan reduziu-a para 50% quando assumiu o cargo, e ela cairia para apenas 28% no momento em que ele abandonou o cargo. Os muitos biliões que se perderam por causa disso são recursos que foram capturados fora do controlo democrático, encorajando um punhado de oligarcas a passar por cima das pessoas e do planeta. Para evitar a catástrofe climática descontrolada, temos que levá-los de volta.»