Mondego: bacia hidrográfica sofre impactos dos incêndios florestais de 2017
- Os grandes incêndios florestais ocorridos em Portugal em 2017 tiveram impacto na qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Mondego, registando-se um aumento considerável de alumínio, ferro e manganês, revela um estudo realizado por investigadores do Centro de Estudos Sociais e do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. A investigação foi realizada no âmbito do projeto europeu RiskAquaSoil – Plano Atlântico de Gestão de Riscos no Solo e na Água, um projeto INTERREG iniciado em 2016, que tem como objetivo central a deteção dos impactos das alterações climáticas nos espaços rurais, contribuindo para a gestão do risco, o uso dos recursos hídricos e do solo, a reabilitação de áreas agrícolas e o desenvolvimento de novas práticas. O RiskAquaSoil reúne cerca de quatro dezenas de investigadores de Espanha, França, Irlanda, Portugal e Reino Unido. A equipa portuguesa, liderada por Alexandre Tavares, envolve docentes e investigadores do Centro de estudos Sociais, das Faculdades de Ciências e Tecnologia e de Economia da Universidade de Coimbra e da Universidade do Algarve. Ambiente Magazine. Conclusões semelhantes foram divulgadas por estudos anteriores, realizados noutros locais, como este, este, este, este ou este.
- O presidente do Zimbabwe quer oferecer a Trump um espaço cheio de vida selvagem onde ele poderá construir um campo de golfe onde poderá divertir-se quando se encontrar com os 5 Grandes. Os filhos de Trump visitaram o Zimbábue para um safari em 2010 que causou furor nas redes sociais quando, em 2016, foram publicadas fotos deles posando ao lado das carcaças de um elefante e de um leopardo. AP.
- Os cientistas da Grande Barreira de Corais foram informados de que precisariam de fazer «concessões» à Great Barrier Reef Foundation, nomeadamente salientando projetos que parecessem bons para o governo australiano e encorajassem mais doações de empresas como a Google, a Fairfax e a Foxtel. The Guardian.
- A produção de resíduos a nível mundial poderá crescer 70% até 2050, à medida que a urbanização e a população aumentar, com o sul da Ásia e a África Subsaariana a liderarem o processo, alerta o Banco Mundial. O relatório sublinha que bons sistemas de gestão de resíduos são essenciais para a construção de uma economia circular, onde os produtos são projetados e otimizados para reutilização e reciclagem. À medida que os governos nacionais e locais adotam a economia circular, as formas inteligentes e sustentáveis de gerir resíduos ajudarão a promover o crescimento económico eficiente e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos ambientais. O Banco Mundial sugere: (1) fornecer financiamento aos países mais necessitados, especialmente os países que mais crescem, para desenvolverem sistemas de gestão de resíduos de última geração; (2) apoiar os principais países produtores de resíduos na redução do consumo de plásticos e lixo marinho através de programas abrangentes de redução e reciclagem de resíduos; (3) reduzir o desperdício de alimentos através da educação do consumidor, gestão de produtos orgânicos e programas coordenados de gestão de resíduos alimentares.
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