segunda-feira, 6 de junho de 2016

Abrantes: Quercus denuncia descargas ilegais de resíduos

Rio Zézere, em Valhelhas. Imagem captada aqui.
  • Análises às águas do rio Zézere, junto às minas da Panasqueira, nos concelhos da Covilhã e do Fundão, distrito de Castelo Branco, revelaram um pH ácido e níveis de metais pesados acima do valor máximo recomendado. Público 14out2015.
  • A Quercus denunciou ao Ministério do Ambiente (IGAMAOT) as descargas ilegais contínuas de resíduos no solo e no meio hídrico levadas a cabo pela Silicalia, em Abrantes. Esta empresa dedica-se à preparação de materiais para a construção civil, nomeadamente produção de aglomerados de pedra. Do seu processo de fabrico resultam lamas compostas por resíduos de pedra e resinas utilizadas para aglomeração do produto que, em vez de serem devidamente tratados, são descarregados nas imediações da fábrica, provocando um grave foco de contaminação ambiental. «Para além do efeito que o pó de pedra provoca em termos de impermeabilização do solo e impacte extremamente negativo no ecossistema aquático, existe ainda o risco de contaminação química provocada pelos agentes aglomeradores adicionados ao pó de pedra (resinas)», sublinha a Quercus.
  • A Quercus requereu a suspensão do processo de fábrica de reciclagem de plásticos em terrenos afetos à REN. O processo terá «ultrapassado pela berma» a revisão do Plano Diretor Municipal de Guimarães, obtendo o respetivo licenciamento em abril de 2015, três meses antes da publicação da revisão do PDM, que classificou os terrenos em causa como REN. A Ecoibéria – Reciclados Ibéricos S. A. pretende instalar a fábrica num terreno situado na cabeceira de uma linha de água, num local com forte declive natural, no qual já procedeu a uma operação drástica na configuração do terreno, implicando a movimentação de grandes volumes de terras e a criação de um aterro com grande impacto visual e elevada instabilidade, tendo até ido uma derrocada em dezembro passado. Os moradores de uma urbanização construída há mais de 20 anos, que confina com o terreno, também se manifestam contra devido ao ruído e às emissões gasosas poluentes. 
  • Mais de 100 mil habitantes de Alabama foram aconselhados a não consumirem água das suas torneiras após deteção de contaminação química. RT.

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