Quénia: desalojar para proteger o ambiente através do negócio dos créditos de carbono?
- Centenas de
membros da comunidade Ogiek, no Quénia, estão a ser expulsos da Floresta Mau. O governo afirma que tal operação visa proteger o
ambiente, alegando que os créditos de carbono e a compensação eram “chave” para
o que estava a acontecer. O mercado global de créditos de carbono em
desenvolvimento permite que um poluidor emita dióxido de carbono ou outro gás
que aquece o clima e pague a um proprietário florestal para capturar essas
emissões através do poder de absorção de carbono das suas árvores. Ao expulsar
os Ogiek, o governo do Quénia está a tentar consolidar o seu total controlo
territorial – e financeiro – sobre um ativo cada vez mais lucrativo. Os que controlam
as florestas de África podem ganhar muito dinheiro”, diz um perito na matéria. A
Mau é a maior floresta do Quénia e o interesse demonstrado pelas empresas de
compensação está a levar o governo queniano a afirmar o seu controlo. “A
conservação destas terras deve ser realizada pelas comunidades que as possuem
ancestralmente e que sabem como fazê-lo”, diz Lucy Claridge, diretora do
International Lawyers Project que aconselha os Ogiek desde 2010. Em vez disso,
é a Blue Carbon, sediada no Dubai, quem controla o negócio. Claire
Marshall, Horn Observers.
- A Rússia alertou
para o armazenamento de resíduos nucleares na Ucrânia estar a atingir níveis
inseguros, havendo a possibilidade de aproximadamente 12 milhões de toneladas
de resíduos radioativos entrarem no rio Dnieper e nas águas subterrâneas. Elena
Teslova, AA.
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