domingo, 25 de setembro de 2022

Água de rios espanhóis por um fio

  • O Governo Regional dos Açores está a aplicar um novo modelo nos contratos de venda de madeira de criptoméria que implica a manutenção das matas pelos compradores, para assegurar a sustentabilidade das florestas. Lusa/Agroportal.
  • O envio de água para Portugal está a gerar indignação aos agricultores espanhóis. Do lado português, os ambientalistas afirmam que o cumprimento dos caudais por parte de Espanha tem vindo a ser cumprido, mas se não chover a situação vai complicar-se. Cerca de três mil agricultores espanhóis concentraram-se em León para mostrar o seu desagrado para com o envio de água via rio Douro para Portugal. A contestação por parte destes profissionais já mereceu a reação do Governo de León que respondeu com o Tratado de Albufeira, assinado entre ambas as nações ibéricas em 1998. (Primeiro-Ministro António Guterres, Ministra do Ambiente Elisa Ferreira) Neste tratado está estipulado que as duas maiores bacias hidrográficas de Espanha têm de ceder a Portugal mais de metade dos recursos hídricos que têm armazenados neste momento. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, até ao final de agosto verificou-se a correta distribuição de água para Portugal. Tanto os caudais semanais, como os mensais foram respeitados pelo país vizinho. Até ao final de setembro será necessário distribuir 868 hectómetros cúbicos de água para que seja cumprido o caudal anual estipulado no pacto de Albufeira. Contudo, o ministro do Ambiente e da Ação Climática esclarece que em períodos excecionais o valor estipulado não se aplica e pode, inclusive, sofrer alterações. Arlindo Marques, ambientalista, garante que no rio Tejo a situação irá ser similar, graças à seca que o território nacional atravessa há vários meses. Apesar desta contrariedade, os caudais no Tejo, até agora, têm sido corretamente assegurados, informam os ambientalistas. Arlindo Marques diz que “os espanhóis são os donos da água”, uma vez que os grandes cursos nascem no país, e que se a situação de seca não se inverter, os caudais não serão cumpridos por parte de Espanha. SIC/Agroportal.
  • A cor avermelhada o cheiro intenso a enxofre que as águas do Rio Novo do Príncipe (Rio Vouga) apresentavam na zona de Sarrazola, em Cacia, Aveiro, ficaram a dever-se a uma descarga de emergência de águas residuais urbanas efetuada pela Águas do Centro Litoral pela necessidade de realizar trabalhos numa conduta avariada. A empresa diz que se tratava de água tratada na ETAR de Cacia e que é encaminhada para o oceano, através do emissário submarino localizado ao largo de S. Jacinto. A coloração da mesma deve-se ao facto de encaminharmos, também, o efluente tratado da Celcacia, que pelas suas características é de cor mais escura. NA.
  • A praia fluvial do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, ficou temporariamente interdita a banhos após a análise à qualidade da água ter revelado a presença de um elevado índice de contaminação microbiológica, que a torna imprópria para a prática balnear. NA.

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