STAL: autarquias responsáveis por contentores do lixo a transbordar
- A direção regional de Braga do Sindicato Nacional
dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas,
Concessionárias e Afins acusa as autarquias de serem responsáveis pelo acumular
de resíduos em contentores do distrito de Braga nos últimos tempos,
considerando que essa acumulação prejudica os trabalhadores e a população. Para
o STAL, os contentores cheios são uma consequência direta das políticas
autárquicas, que desinvestiram em equipamentos e nos trabalhadores que
desempenham esta atividade penosa e insalubre sem as devidas condições laborais
e com baixos salários. O STAL frisa que a “ausência de uma política responsável
de gestão dos resíduos urbanos na região é, única e exclusivamente, da
responsabilidade dos municípios de Braga, Vila Verde, Terras do Bouro, Amares,
Vieira do Minho e Póvoa do Lanhoso, e conduziu à situação que atualmente se
vive, e que tem levado a população a manifestar publicamente o seu
descontentamento, pois pode estar em causa a saúde pública”. O STAL considera
que os municípios “não podem continuar a enjeitar a sua responsabilidade social
e política para com as populações, a descomprometerem-se diretamente com a
gestão dos resíduos urbanos, escondendo-se passivamente atrás das empresas
privadas a quem delegam o compromisso assumido, numa manifesta falta de sentido
de Serviço Público”. O Minho.
- Um estudo recente da Universidade de Coimbra publicado na
revista internacional Cities and Health, concluiu que há lacunas significativas quando se trata
de acessibilidade à rede de ciclovias de Lisboa e ao sistema de bicicletas
partilhadas, dependendo de onde se vive. Não se trata de distância mas de
posição social, uma vez que as zonas com rendimentos mais baixos têm menos
acesso a estas infra-estruturas do que as zonas ricas. TZVETOZAR VINCENT IOLOV, The Mayor.
- Consulta pública até 12 de setembro: Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo Nacional Pedido de concessão de uma área do espaço marítimo para a criação de um local expositivo submerso ao largo da Praia de Santa Eulália, em Albufeira. O pedido diz respeito à ocupação de uma área do
espaço marítimo nacional com a dimensão de 60m x 50m, a cerca de 2000 m ao
largo da Praia de Santa Eulália, em Albufeira, para a criação de um local
expositivo submerso com obras do artista VIHLS, constituído por cinco
esculturas realizadas sobre betão e argamassa inertes e oito esculturas em
ferro resultantes do desmantelamento de centrais termoelétricas, sujeitas a um
processo prévio de decapagem e descontaminação para remoção de todos os
vestígios de tintas e outros resíduos. Para além da criação do local
expositivo, cuja visita será livre, o projeto prevê ainda a monitorização das
estruturas do ponto de vista da sua colonização pelo ecossistema marinho e o
seu povoamento com corais recuperados de capturas acidentais em redes de pesca
de fundo ou arrancados por tempestade. A autarquia local promove a obra e a EDP
patrocina o artista. Memória descritiva aqui.
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