quarta-feira, 24 de agosto de 2022

STAL: autarquias responsáveis por contentores do lixo a transbordar

  • A direção regional de Braga do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins acusa as autarquias de serem responsáveis pelo acumular de resíduos em contentores do distrito de Braga nos últimos tempos, considerando que essa acumulação prejudica os trabalhadores e a população. Para o STAL, os contentores cheios são uma consequência direta das políticas autárquicas, que desinvestiram em equipamentos e nos trabalhadores que desempenham esta atividade penosa e insalubre sem as devidas condições laborais e com baixos salários. O STAL frisa que a “ausência de uma política responsável de gestão dos resíduos urbanos na região é, única e exclusivamente, da responsabilidade dos municípios de Braga, Vila Verde, Terras do Bouro, Amares, Vieira do Minho e Póvoa do Lanhoso, e conduziu à situação que atualmente se vive, e que tem levado a população a manifestar publicamente o seu descontentamento, pois pode estar em causa a saúde pública”. O STAL considera que os municípios “não podem continuar a enjeitar a sua responsabilidade social e política para com as populações, a descomprometerem-se diretamente com a gestão dos resíduos urbanos, escondendo-se passivamente atrás das empresas privadas a quem delegam o compromisso assumido, numa manifesta falta de sentido de Serviço Público”. O Minho.
  • Um estudo recente da Universidade de Coimbra publicado na revista internacional Cities and Health, concluiu que há lacunas significativas quando se trata de acessibilidade à rede de ciclovias de Lisboa e ao sistema de bicicletas partilhadas, dependendo de onde se vive. Não se trata de distância mas de posição social, uma vez que as zonas com rendimentos mais baixos têm menos acesso a estas infra-estruturas do que as zonas ricasTZVETOZAR VINCENT IOLOV, The Mayor.
  • Consulta pública até 12 de setembro: Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo Nacional Pedido de concessão de uma área do espaço marítimo para a criação de um local expositivo submerso ao largo da Praia de Santa Eulália, em Albufeira. O pedido diz respeito à ocupação de uma área do espaço marítimo nacional com a dimensão de 60m x 50m, a cerca de 2000 m ao largo da Praia de Santa Eulália, em Albufeira, para a criação de um local expositivo submerso com obras do artista VIHLS, constituído por cinco esculturas realizadas sobre betão e argamassa inertes e oito esculturas em ferro resultantes do desmantelamento de centrais termoelétricas, sujeitas a um processo prévio de decapagem e descontaminação para remoção de todos os vestígios de tintas e outros resíduos. Para além da criação do local expositivo, cuja visita será livre, o projeto prevê ainda a monitorização das estruturas do ponto de vista da sua colonização pelo ecossistema marinho e o seu povoamento com corais recuperados de capturas acidentais em redes de pesca de fundo ou arrancados por tempestade. A autarquia local promove a obra e a EDP patrocina o artista. Memória descritiva aqui.

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