Fornos de Algodres: Providência cautelar para travar trabalhos de gestão de combustível na Serra da Esgalhada
- A Comissão Municipal de Emergência e Proteção Civil de
Fornos de Algodres deliberou que seja interposta uma providência cautelar para
“travar de imediato” os trabalhos de desmatação que estão em curso na Serra da
Esgalhada. A referida comissão também propôs que o Gabinete Técnico
Florestal do município de Fornos de Algodres e o Serviço Municipal de Proteção
Civil “estudem a situação, de modo a tentar promover a Mata Municipal a uma
área de exclusão de obrigatoriedade de Gestão de Combustível, ao abrigo da
legislação em vigor”. Segundo a autarquia os trabalhos que estão a ser
realizados aumentam o risco de deslizamento de terra, colocando colocam em
causa a segurança de pessoas e bens. Lusa/Agroportal.
- O plano de gestão florestal que gerou polémica em Ovar
por prever o abate de 247 hectares de pinhal-bravo até 2026 foi
elaborado por uma empresa privada. Segundo o portal Base, a firma que elaborou
o plano é a Santos & Santos S.A., que, estando registada nas Finanças com
os códigos de atividade “16101 – Serração de Madeiras” e “2200 – Exploração
Florestal”, foi em junho de 2016 contratada pelo município de Ovar para
“elaboração de Plano de Gestão Florestal e Projeto de Investimento, no âmbito
da operação 8.1.5 do PDR 2020”. O contrato custou então 11.000 euros, teve um
prazo de execução de 15 dias e foi adjudicado por ajuste direto, por “ausência
de recursos próprios”. O socialista Miguel Coelho considera que a revelação
desse contrato nesta fase do processo “é a admissão de que [Câmara e juntas]
têm andado a mentir todos estes anos” e acrescentou: “A partir de agora não há
condições para acreditar em qualquer coisa que nos digam e isto leva-nos a
pensar nos interesses que estarão por detrás de tudo isto para justificar
atitudes tão condenáveis”. Lusa/Agroportal.
- A Autoridade Marítima Nacional encontra-se a monitorizar
uma mancha de poluição que foi detetada em águas internacionais, no local onde
afundou o navio mercante que sofreu um incêndio a bordo no dia 16 de fevereiro. O
navio mercante Felicity Ace, que se incendiou ao largo dos Açores a 16 de
fevereiro e estava a ser rebocado, afundou-se fora do limite da Zona Económica
e Exclusiva de Portugal. "Durante as operações de reboque, o navio
mercante perdeu estabilidade e acabou por afundar, no dia 1 de março, a cerca
25 milhas náuticas (aproximadamente 46 quilómetros), originando o aparecimento
de alguns destroços e de uma mancha de material oleoso na área". Notícias ao Minuto.
- Um consórcio composto pela Lipor, P2X Europe e Veolia,
está a lançar estudos de viabilidade para uma instalação Power-to-Liquid à
escala industrial, integrada na Central de Recuperação de Energia na Maia. O
projeto permitirá a produção de combustível sintético verde para a indústria
aeronáutica a partir do CO2 do fluxo de gás residual da fábrica, combinado com
hidrogénio verde. Energías Renovables.
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