terça-feira, 8 de março de 2022

Fornos de Algodres: Providência cautelar para travar trabalhos de gestão de combustível na Serra da Esgalhada

  • A Comissão Municipal de Emergência e Proteção Civil de Fornos de Algodres deliberou que seja interposta uma providência cautelar para “travar de imediato” os trabalhos de desmatação que estão em curso na Serra da Esgalhada. A referida comissão também propôs que o Gabinete Técnico Florestal do município de Fornos de Algodres e o Serviço Municipal de Proteção Civil “estudem a situação, de modo a tentar promover a Mata Municipal a uma área de exclusão de obrigatoriedade de Gestão de Combustível, ao abrigo da legislação em vigor”. Segundo a autarquia os trabalhos que estão a ser realizados aumentam o risco de deslizamento de terra, colocando colocam em causa a segurança de pessoas e bens. Lusa/Agroportal.
  • O plano de gestão florestal que gerou polémica em Ovar por prever o abate de 247 hectares de pinhal-bravo até 2026 foi elaborado por uma empresa privada. Segundo o portal Base, a firma que elaborou o plano é a Santos & Santos S.A., que, estando registada nas Finanças com os códigos de atividade “16101 – Serração de Madeiras” e “2200 – Exploração Florestal”, foi em junho de 2016 contratada pelo município de Ovar para “elaboração de Plano de Gestão Florestal e Projeto de Investimento, no âmbito da operação 8.1.5 do PDR 2020”. O contrato custou então 11.000 euros, teve um prazo de execução de 15 dias e foi adjudicado por ajuste direto, por “ausência de recursos próprios”. O socialista Miguel Coelho considera que a revelação desse contrato nesta fase do processo “é a admissão de que [Câmara e juntas] têm andado a mentir todos estes anos” e acrescentou: “A partir de agora não há condições para acreditar em qualquer coisa que nos digam e isto leva-nos a pensar nos interesses que estarão por detrás de tudo isto para justificar atitudes tão condenáveis”. Lusa/Agroportal.
  • A Autoridade Marítima Nacional encontra-se a monitorizar uma mancha de poluição que foi detetada em águas internacionais, no local onde afundou o navio mercante que sofreu um incêndio a bordo no dia 16 de fevereiro. O navio mercante Felicity Ace, que se incendiou ao largo dos Açores a 16 de fevereiro e estava a ser rebocado, afundou-se fora do limite da Zona Económica e Exclusiva de Portugal. "Durante as operações de reboque, o navio mercante perdeu estabilidade e acabou por afundar, no dia 1 de março, a cerca 25 milhas náuticas (aproximadamente 46 quilómetros), originando o aparecimento de alguns destroços e de uma mancha de material oleoso na área". Notícias ao Minuto.
  • Um consórcio composto pela Lipor, P2X Europe e Veolia, está a lançar estudos de viabilidade para uma instalação Power-to-Liquid à escala industrial, integrada na Central de Recuperação de Energia na Maia. O projeto permitirá a produção de combustível sintético verde para a indústria aeronáutica a partir do CO2 do fluxo de gás residual da fábrica, combinado com hidrogénio verde. Energías Renovables.

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