EUA: lóbi do nuclear quer manter importações de urânio russo
- A indústria de energia nuclear dos EUA está a pressionar
a Casa Branca para permitir que as importações de urânio da Rússia continuem
apesar da escalada do conflito na Ucrânia, sendo o fornecimento barato do
combustível visto como a chave para manter os preços da eletricidade americana
baixos. Os Estados Unidos dependem da Rússia e dos seus aliados Cazaquistão e
Uzbequistão para cerca de metade do urânio que alimenta as suas centrais
nucleares e que produzem cerca de 20% da eletricidade dos EUA, de acordo com a
U.S. Energy Information Administration e a Associação Nuclear Mundial. Os EUA e
os seus aliados impuseram uma série de sanções à Rússia na última semana, à
medida que as forças russas invadiam a Ucrânia, embora as sanções isentassem as
vendas de urânio. Ernest
Scheyder e Trevor
Hunnicutt, Reuters.
- A Rússia e duas antigas repúblicas soviéticas que permanecem
sob a órbita de Moscovo venderam mais gás e petróleo a Espanha em 2021 do que
todo o Médio Oriente, segundo a Corporación de Reservas Estratégicas de
Productos Petrolíferos de España (Cores). Energías Renovables.
- Enormes quantidades de solo recolhidas durante os
trabalhos de descontaminação após o desastre nuclear de Fukushima de 2011 jazem
em 830 locais sem qualquer perspetiva de serem enviadas para instalações de
armazenamento provisórias. O atraso deve-se ao facto de novas casas terem sido construídas em terrenos onde o solo
contaminado foi enterrado à medida que as negociações sobre os locais de
armazenamento em muitas comunidades se arrastavam. The Asahi Shimbun.
- O Supremo Tribunal do Japão manteve uma ordem para que a Tokyo
Electric Power pague compensações de 12 milhões de dólares a cerca de 3.700
pessoas cujas vidas foram devastadas pela catástrofe nuclear de Fukushima.
Reuters.
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