sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Seca suspende produção de energia em 4 barragens

  • Os moradores de Arrouquelas aproveitaram uma inspecção à pecuária da aldeia do concelho de Rio Maior para protestarem contra os maus cheiros vindos da pecuária. Os populares também se queixam do facto da pecuária estar no meio das casas. O Mirante.
  • Seca leva a suspensão de produção elétrica nas barragens do Alto-Lindoso, Touvedo, Vilar-Tabuaço e Cabril/Castelo de Bode. Esquerda.
  • A Avaliação Ambiental Estratégica  em oito áreas com potencial de existência de lítio concluiu pela exclusão de Arga e Segura, e viabilizou a pesquisa e prospeção daquele mineral em seis zonas, propondo nessas uma redução de área inicial para metade. O concurso público para a atribuição de direitos de prospeção e de pesquisa de lítio poderá avançar nos próximos 60 dias, admite o ministério do Ambiente. Lusa/TSF.
  • 110 alunos do 10.º ano de escolaridade da Escola Alberto Sampaio, de Braga, plantaram 122 exemplares de árvores ou arbustos, entre castanheiros, carvalhos e medronheiros, no Parque Urbano do Picoto. “Florestar Braga” é uma atividade de sensibilização ambiental municipal, que assinala o Dia da Floresta Autóctone, com o envolvimento da comunidade escolar, empresas, associações e Juntas e Uniões de Freguesia, com o objectivo de sensibilizar para a importância da floresta autóctone. O Minho. 

  • Sabia que o chapim-azul (Cyanistes caeruleus) é das poucas aves que ajudam no controlo da lagarta do pinheiro, a famosa processionária? Interior do Avesso.
  • A associação ambientalista ZERO apresentou uma queixa à Comissão Europeia por violação da Diretiva Aves e por má gestão dos fundos europeus destinados à agricultura, tendo em conta o decréscimo alarmante de espécies que estão protegidas por lei, como a Águia-caçadeira, o Sisão e a Abetarda, nas planícies do Baixo Alentejo. Sul Informação.
  • Os Relatórios de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) do Hotel B e das Infraestruturas Gerais da Unidade de Execução 1 (UE1) do Plano de Pormenor da Praia Grande, à beira da Lagoa dos Salgados, foram colocados em discussão pública no portal Participa.pt, com prazo até 18 de Fevereiro próximo. Ambos os projetos são promovidos pela Finalgarve Sociedade de Promoção Imobiliária e Turística SA, a empresa do Grupo Millenium/BCP que é proprietária de parte dos terrenos junto àquela área protegida e que há anos tenta lá construir um mega empreendimento turístico. Numa altura em que, terminada há poucos dias a discussão pública da proposta de classificação da Lagoa dos Salgados, incluindo os terrenos anexos, como Reserva Natural, se aguarda a decisão sobre esta nova área protegida, o início do processo de discussão pública daqueles dois RECAPE colheu de surpresa as associações ambientalistas, bem como a própria Câmara Municipal de Silves e até o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Um dos RECAPE de projetos prevê a construção de um estabelecimento hoteleiro de 4 estrelas, com 193 quartos e 386 camas, SPA, ginásio e piscina interior, três piscinas exteriores, dois restaurantes e bar-lounge com esplanada. O outro refere-se às infraestruturas que suportam a futura ocupação prevista para a área da UE1:, nomeadamente a construção de dois estabelecimentos hoteleiros (Hotel B e Hotel C), um aldeamento turístico (Aldeamento B), um conjunto turístico (composto pelo Hotel A e pelo Aldeamento A), um lote comercial e ainda um campo de golfe. Já antes, em 2018, estes mesmos projetos, então englobados num só processo, tinham recebido uma Decisão sobre a Conformidade Ambiental do Projeto de Execução desfavorável por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve. A Finalgarve, porém, não se conformou e levou o caso ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, pedindo a declaração de nulidade da DECAPE desfavorável, argumentando que, devido a uma questão de prazos, haveria uma DECAPE tácita favorável, o que conferia direitos à empresa. No entanto, em Maio do ano passado o TAF de Sintra julgou essa ação totalmente improcedente. Mas nem assim a empresa desistiu dos seus intentos. Em inícios de Janeiro, quando ainda decorria o processo de discussão pública da proposta, apresentada pelo ICNF, para criar a Reserva Natural da Lagoa dos Salgados, o próprio CEO do Grupo Millenium/BCP enviou aos ministros do Ambiente e da Economia um email ameaçando exigir ao Estado Português uma indemnização de 100 milhões de euros, caso os projetos imobiliários não pudessem avançar. Uma eventual aprovação da construção do hotel e das infraestruturas, tal como agora é proposta pela Finalgarve (e que não difere muito dos anteriores projetos englobados num só), poderá pôr em causa os valores naturais que levaram à proposta de classificação da Lagoa dos Salgados como Reserva Natural. Elisabete Rodrigues, SulInformação.

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