quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Água: privados praticam preços muito mais altos do que o setor público

  • 60 castanheiros  foram abatidos em Gondomar, em frente ao Multiusos, num souto com algumas décadas, e que desde 2009 funciona como parque de merendas. O serviço foi feito por entidade externa, alheia aos serviços camarários, conseguiu apurar Mário Alves, após um curioso e paciente pinguepongue que manteve com os vários serviços camarários.
  • As concessões privadas da água continuam a dar mais despesa à população do que uma gestão pública e os privados são quem cobra tarifários mais caros, podendo a diferença atingir os 400 euros anuais em algumas localidades, conclui um estudo da Deco Proteste, citado pelo Jornal deNotícias. Os dez concelhos cuja fatura da água é mais cara estão sob gestão privada: Trofa, Santo Tirso, Vila do Conde, Celorico de Basto, Gondomar, Baião, Amarante, Arouca, Alenquer e Paredes. Por outro lado, os dez concelhos com a fatura mais barata são Vila Nova de Foz Côa, Monchique, Terras de Bouro, Castro Daire, Vila de Rei, Vila Flor, Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Resende e Gouveia. Via Esquerda.

  • A sueca CorPower Ocean vai construir um centro de Investigação e Desenvolvimento em Viana do Castelo para a produção de conversores da energia das ondas. O projeto HiWave-5 será instalado na Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim para a realização de testes, prevendo-se que produza 300 kilowatts de energia. 2024 marcará o início da comercialização dos primeiros conversores de energia das ondas produzidos em Viana do Castelo, culminando um processo iniciado em 2012. O Minho.
  • Uma suinicultura foi acusada pelo Ministério Público de crime de poluição do Ribeiro do Pinheiro, afluente da Ribeira Casal do Cabrito, que desagua no Rio Lis. Apesar de a empresa ser aderente do programa RECILIS – Tratamento e Valorização de Efluentes, não solicitou a essa empresa a recolha daqueles efluentes pecuários por si produzidos, optando por efetuar descargas dos seus efluentes através de uma vala para uma linha de água situada ali próximo, em vez de os conduzir para um tanque de depósito e acondicionamento ou para uma ETAR. Segundo a GNR, só em 2020 foram registadas 14 denúncias que originaram 5 processos-crime por descarga de efluente para a linha de água e 9 processos de contraordenação por descarga de efluente pecuário para o solo, tendo o rio Lena, nas localidades de Porto de Mós e Batalha, sido o mais afetado. Em 2019, foram registadas 8 denúncias que resultaram em 3 processos-crime e 5 processos de contraordenação pelos mesmos motivos, sendo a ribeira dos Milagres, nas localidades de Texugueira e Bidoeira de Cima, a mais afetada. Lusa/Jornal Terras de Sicó.
  • Portugal não entrou num projeto europeu comum para o lítio que dava acesso a um pacote de apoios públicos que podem chegar aos 2,9 mil milhões e que permitiriam atrair financiamento privado na ordem dos 9 mil milhões. A Comissão Europeia aprovou um projeto europeu conjunto para reforçar a aposta na investigação e inovação de toda a cadeia de valor das baterias. O projeto, que dura até 2028, contempla toda a cadeia de valor das baterias – desde a extração das matérias-primas e o desenho e produção das células e conjuntos de baterias até à reciclagem e sua eliminação dentro da economia circular – e inclui 12 Estados-membros (Alemanha, França, Espanha, Itália, Bélgica, Áustria, Suécia, Finlândia, Polónia, Eslováquia, Croácia e Grécia) e um total de 42 empresas (entre as quais as gigantes Tesla, BMW ou Fiat Chrysler), membros da Aliança Europeia das Baterias (AEB). «Não se consegue perceber porque existe uma estratégia nacional para o hidrogénio, um recurso para o futuro, mas, por outro lado, não existe nada de concreto para o lítio. O que existe, para já, é só uma resolução do Conselho de Ministros que é dificilmente inteligível», diz Jorge Costa Oliveira, antigo secretário de Estado da Internacionalização de António Costa e ex-consultor da Lusorecursos. Sol.

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