quinta-feira, 16 de julho de 2020

BE quer proteção para quem denuncie crimes ambientais


  • O BE quer proteção para quem denuncie crimes ambientais. “Os cidadãos que denunciam às autoridades descargas poluentes estão a fazer um serviço público a toda a população e ao planeta”, defendeu o deputado Nelson Peralta, que está preocupado com as ameaças anónimas a denunciantes de crimes ambientais em Águeda. Defende, por isso, a transposição para a legislação portuguesa a diretiva europeia relativa à proteção das pessoas que denunciam violações do direito da União. 
  • Há cada vez mais cidades a deixar espaços verdes bem cuidados ser invadidos por flores e gramíneas nativas que atraem mais insetos, pássaros e animais selvagens. Embora esta estratégia não sejam popular entre algumas pessoas, o certo é que o aumento da biodiversidade reduz a presença de patógenes e de pragas, o que implica uma redução drástica na aplicação de inseticidas, para não falar nas enormes poupanças para as autarquias em termos de manutenção de jardins ou espaços ajardinados. Louise Osborne, Deutsche Welle.
  • Bancos europeus, incluindo o UniCredit, o BNP Paribas, o Barclays e a Société Générale, "ajudaram a sustentar alguns dos maiores poluidores de queima de carvão da Europa" com milhares de milhões de euros em empréstimos, conclui um relatório da Europe Beyond Coal. Parte do dinheiro, totalizando 7,9 mil milhões de euros, foi injetado depois de "assumirem compromissos públicos para se afastarem da indústria do carvão".
  • França, Alemanha e Itália gastaram US $ 44 mil milhões em combustíveis fósseis durante a crise do coronavírus, em comparação com US $ 29 mil milhões em energias renováveis, reporta o EurActiv.
  • A taxa anual de desflorestação na Amazónia brasileira aumentou 96% desde que Bolsonaro foi eleito, e a extensão da desflorestação em 2019 é a mais alta registada desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil começou a divulgar estatísticas mensais em 2007 . Três dias após a publicação desses novos dados, o governo Bolsonaro retirou a investigadora Lubia Vinhas do cargo de coordenadora geral da Agência de Observação da Terra do INPE, que supervisiona a monitorização da desflorestação na Amazónia. Jenny Gonzales, Mongabay.
  • O aumento das inundações na maré alta ao longo das costas atlântica e do golfo dos EUA nas últimas duas décadas tem sido "extraordinário", conclui a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) pelo New York Times. Durante esse período, algumas cidades viram a frequência de inundações crescer cinco vezes e, no ano passado, partes dos EUA registaram níveis recordes de inundações na maré alta. Apesar da oposição à ação climática por parte da administração Trump, os cientistas da NOAA "têm sido autorizados a continuar a recolher e divulgar dados que mostram os efeitos da crise climática". Refira-se que este omite qualquer tipo de referência à causa da subida do nível das águas do mar, nomeadamente as alterações climáticas ou o aquecimento global". Citado pelo jornal, Nicole LeBoeuf, administradora assistente da NOAA, admite que "as alterações climáticas e as emissões de carbono são um fator em jogo". Entretanto, o The Miami Herald observa que Miami é uma das cidades que bateram recordes em 2019 por inundações na maré alta.

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