Europa: plantas e animais selecionados de maneira convencional (sem OGM) não podem ser patenteados
- A Junta de Freguesia de Olivais está de parabéns. Está concluída a nova ciclovia da Rua Cidade de Bissau. Trata-se de uma obra conjunta da Câmara Municipal de Lisboa e da Junta de Freguesia de Olivais, executada pela empresa municipal EMEL. Para uma mobilidade mais sustentável.
- A Rede de Cidades para a Bicicleta (RCxB) lançou um mapa colaborativo cuja cartografia convida entidades de ciclismo de todo o estado espanhol. Mais de 500 municípios espanhóis estão representados nesta estrutura criada em 2009. Este mapa colaborativo permite aceder a informações sobre lojas, oficinas, stands de aluguel de bicicletas, associações, estacionamentos seguros e percursos.
- É oficial: plantas e animais selecionados de maneira convencional (sem OGM) não podem ser patenteados. Derrota estrondosa para gigantes como a Bayer (da Bayer-Monsanto), Syngenta e Carlsberg que tudo fizeram para evitá-lo. Sem patentes, elas não podem controlar e lucrar com as informações biológicas contidas nesses seres vivos! European Patent Office.
- O BBI deveria receber 975 milhões de euros do orçamento da UE, representando 21,8% de todo o dinheiro gasto pela UE no segundo «Desafio Societal» identificado pelo Programa-Quadro de Pesquisa da UE para 2014-2020, Horizonte 2020: «Segurança alimentar, agricultura e silvicultura sustentável, pesquisa de água marinha, marítima e interior e bioeconomia». A ideia geral por trás da bioeconomia industrial é substituir parcialmente os combustíveis fósseis por biomassa (matéria biológica, principalmente a produção da agricultura e silvicultura) nos processos industriais, sob a premissa de que «biológico» é igual a «circular», que por sua vez é igual a «sustentável». Porém, a produção de biomassa na Europa tem-se estabilizado nos últimos 15 anos, e a maior parte da atual produção é alcançada apenas através de práticas insustentáveis de agricultura e silvicultura. A procura adicional desencadeada por essa «bioeconomia» industrial só pode ser atendida à custa da produção de alimentos e à integridade dos restantes ecossistemas em funcionamento na Europa e no exterior. Apesar da insistência do BBI de que os seus projetos não concorram com a produção de alimentos, 24% dos projetos financiados são baseados em biomassa agrícola, 60% mais do que o planeado originalmente. Construir uma indústria europeia que se alimenta de biomassa sem suficiente fornecimento interno representa um risco muito maior de captação de recursos noutros lugares, particularmente no Sul Global, onde se encontra a maior parte da biomassa do planeta. Será que o caminho para a sustentabilidade europeia deve depender de importações neocoloniais de madeira, óleo e açúcar dos trópicos novamente à custa do clima, da biodiversidade e dos meios de subsistência das pessoas que lá vivem? Relatório completo da Corporate Europe Observatory.
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