Mértola: povo ganha acesso ao rio cortado por milionário
- Uma ação popular junto do Tribunal da Relação de Évora, provando que uma estrada de terra batida é, há séculos, utilizada pela população, obriga a Sociedade Agrícola da Brava a retirar do caminho os vários portões que colocou em 1993 e deixar livre a circulação da população até ao rio Guadiana. A discórdia entre a população de Corte Sines e a Sociedade Agrícola da Brava começou em 1993, quando o dono da Herdade da Brava vedou a única estrada que dá acesso ao Rio Guadiana e que passa pelo interior da propriedade, alegando a intenção de instalar uma reserva de caça e garantir o sossego dos animais. Em 1998, uma tentativa da autarquia local sanar o conflito saiu infrutífera, tendo a Câmara sido judicialmente acusada de invasão de propriedade privada. Rádio Pax.
- Ílhavo já tem guia de orientação para as alterações climáticas. Os efeitos da subida do nível do mar são tomados como o principal desafio sabendo-se que projetos como o de reabilitação da marginal dos bacalhoeiros na Gafanha da Nazaré vão englobar esta nova dimensão com subida da cota da estrada. Terra Nova.
- A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres (CADRM) enviou uma carta aos ministros do Ambiente e da Agricultura perguntando-lhes se o Orçamento do Estado 2020 prevê verba para a construção da há muito prometida estação de tratamento para despoluir o rio Lis. No documento, a CADRM lembra que há 16 anos denuncia descargas ilegais de suiniculturas e recorda que, no passado, projetos privados para construção da ETES foram adiados, contratos revogados e fundos comunitários perdidos num montante superior a nove milhões de euros. «Durante o anterior Governo, os ministros do Ambiente e da Agricultura assumiram o compromisso de encontrar uma solução pública para a construção e gestão de uma nova ETES, mas até hoje ainda nada aconteceu», lembram. Solicita-se ainda um reforço de meios de fiscalização do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR na região de Leiria. Segundo a CADRM, em 2018 e 2019 foram denunciadas às autoridades dezenas de descargas ilegais, mas «os serviços do SEPNA não têm capacidade de fiscalização para tantos crimes ambientais e os poluidores acabam por nunca ter de responder por eles». Lusa/Região de Leiria.
- A frustração em relação aos países que impõem regras fracas para os mercados de carbono – nomeadamente o Brasil e a Austrália – espalhou-se para a opinião pública quando um grupo de 12 países, liderados pela Costa Rica, interrompeu as negociações para publicar um conjunto de princípios que consideram o mínimo para garantir que o Acordo de Paris seja robusto e concretize o corte de emissões. CHN.
- No combate à crise climática, as 4 grandes companhias de caminhos-de-ferro norte-americanas fizeram-se passar por heroínas. Mas, durante cerca de 30 anos, essas rainhas do transporte de carvão investiram milhões para negar e desacreditar a ciência climática e bloquear políticas ambientais, revela uma investigação da revista The Atlantic.
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