terça-feira, 23 de julho de 2019

EUA: prosseguem as falências de carboníferas

  • O Exército israelita ordenou 30 pulverizações aéreas com herbicidas à base de glifosato nos últimos cinco anos, sobre solo israelita, para manter a divisão territorial livre de vegetação. Uma investigação forense revela que as culturas sofreram danos incontroláveis dentro de um raio de pelo menos 300 metros dentro do enclave palestiniano. O objetivo é manter perímetro interno da fronteira da Faixa de Gaza com Israel num espaço raso, vazio, estéril, para permitir os atiradores militares disparar com precisão e impedir a infiltração de terroristas em Israel. A Cruz Vermelha constatou que os prejuízos agropecuários se estendem por uma faixa de 900 metros para além da fronteira e registou danos semelhantes a 2 Kms da fronteira não só em terrenos como canais de irrigação, em pleno território ocupado de Gaza. Fontes: El País, The Guardian e Haaretz.
  • A mineradora norte-americana Blackhawk Mining é a mais recente de uma série de falências de empresas de carvão, relata a Axios. Este tipo de falências registou um aumento muito acentuado após a subida ao poder de Trump, apesar d todo o apoio produgalizado pela Casa Branca aos combustíveis.
  • «Uma pesquisa realizada pelo Idec, Ong de Defesa do Consumidor, com 509 produtos de higiene e cosméticos, limpeza e utilidades domésticas com alegações socioambientais em seus rótulos revelou que 47,7% não deveriam apresentar essa descrição em sua embalagem. O resultado foi encontrado após a análise dos rótulos de produtos dessas três categorias vendidos nas cinco principais redes de supermercados do Brasil, em unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.» Via EcoDebate.
  • A Indonésia vai realizar uma sementeira de nuvens para provocar chuvas que evitem a quebra das colheitas e os incêndios florestais. Reuters.
  • Quatro jornalistas da rede pública de televisão France 2 foram acusados de invasão de propriedade privada por filmarem um protesto perto do terminal de carvão Abbot Point, no norte de Queensland, Austrália. O grupo de jornalistas inclui Hugo Clément, um repórter conhecido em França pelos seus documentários sobre crise climática e questões ambientais. Clément e a sua equipa foram presos durante as filmagens de ativistas anti-carvão do grupo Frontline Action on Coal, que na manhã de segunda-feira montou um bloqueio do lado de fora do porto de Abbot Point. The Guardian.

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