Escócia: Edimburgo fecha ruas no centro da cidade no primeiro domingo de cada mês

• As praias espanholas perdem 24 bandeiras azuis, embora mantenham a liderança mundial com 566, informa o El País.

• 7 milhões de libras vão ser aplicados na injeção de 400.000 m3 de areia nas praias de Lincolnshire. A operação pretende reduzir o risco de inundações e proteger milhares de propriedades e negócios de turismo ao longo da orla costeira. GovUK.

• Edimburgo fecha ruas no centro da cidade no primeiro domingo de cada mês para reduzir a poluição do ar, titula o The Guardian.

• Dois grupos acabam de se associar ao movimento da Extinction Rebellion para pressionar o Barclays Bank a suspender os empréstimos/subsídios às indústrias fósseis, conta o The Guardian. Só o Barcleys subsidia as indústrias fósseis?

• A África do Sul está a ser processada por ter duplicado a quantidade de dióxido de enxofre que as centrais a carvão e as refinarias podem emitir. A GroundWork considera que o governo infringiu a lei ao não publicar as emendas para fazer a promulgação da legislação. A lei beneficia  a empresa de energia Eskom Holdings SOC Ltd. e a Sasol Ltd., que produz combustíveis e produtos químicos a partir do do carvão. Bloomberg.

• Há racismo ambiental no Illinois, diz Sharon Lerner na The Intercept. Os habitantes de Willowbrook e de Waukegan denunciaram às autoridades competentes os impactos da poluição do ar por óxido de etileno emitido por fábricas da Medline. Aquele gás incolor é conhecido por causar tumores no cérebro, pulmão, mama, útero e sistema linfático, bem como efeitos neurológicos, efeitos respiratórios e dormência das extremidades. Enquanto a denúncia provocou  a monitorização e posterior encerramento da fábrica de Willowbrook, a de Waukegan continua a laborar, a poluir e a prejudicar a saúde dos vizinhos. E porquê? Porque enquanto a percentagem da população branca na primeira é de 77%, na segunda é de apenas 25%. Por isso, os habitantes de Waukegan sentem-se cidadãos de segunda e dizem-se injustiçados. 

• Milhões de norte-americanos podem estar expostos a sistemas de água potável contaminados que são perigosos para a saúde, revela um mapa interativo atualizado. O mapa, elaborado pelo Environmental Working Group e pelo Instituto de Pesquisa de Saúde Ambiental da Northeastern University, documenta compostos fluorados tóxicos conhecidos como PFAS em locais de poluição conhecidos nos EUA, incluindo sistemas públicos de água, bases militares, aeroportos militares e civis, instalações industriais, lixeiras e locais de treino de bombeiros. Os investigadores descobriram que pelo menos 610 fontes de água potável em 43 estados contêm níveis insalubres de PFAS, e calculam que mais de 19 milhões de pessoas estão expostas a produtos químicos produzidos pelo homem que têm sido associados a defeitos congénitos, aumento do risco de doenças da tiroide e infertilidade. USNews.

• A gigante mineira anglo-australiana BHP está perante uma reivindicação de indemnização de 5 biliões de dólares, numa ação interposta pela SPG Law, pela grave negligência demonstrada no período que antecedeu o colapso de uma barragem de retenção de resíduos da mina de ferro e que destruiu Mariana em 2015. Reuters. Para recordar/enquadrar a tragédia de Maria, consultar este, este e este poste do blogue Ambiente Ondas3.