sexta-feira, 8 de junho de 2018

Arraial sem sardinha

  • Nesta sexta-feira, 8 de junho, dia mundial dos Oceanos, a Plataforma de Organizações Não Governamentais Portuguesas sobre a Pesca (PONG-Pesca) e a Associação Renovar a Mouraria juntam-se num arraial em que se serve carapau, para chamar a atenção dos cidadãos para alternativas ao consumo de sardinha, espécie cujo 'stock' ibérico sofreu um declínio acentuado nas últimas décadas. SIC.
  • O governo português quer que a partir de 2022 as embalagens de bebidas descartáveis tenham tara recuperável, permitindo ao consumidor que devolve a embalagem receba aquilo que pagou por ela. O Governo não vai tão longe como pretendia o PAN, cuja proposta inclui também todas as garrafas de vidro e latas. O projecto-lei, que é discutido no Parlamento no próximo dia 15, refere que este sistema permitiu que diversos países europeus (Alemanha, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Noruega, Holanda e Suécia) alcançassem há quatro anos uma taxa média de retoma de embalagens de bebidas de 94%, o que reduz drasticamente aquelas que são incineradas ou vão para aterro. Público. Mas que coincidência: segundo o The Guardian, a Índia diz que vai fazer o mesmo a partir de 2022!
  • A Lipor, empresa que gere o Sistema Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, pretende alargar a recolha porta a porta de resíduos orgânicos e recicláveis a mais 80 mil fogos, até ao final do próximo ano, de modo a conseguir cumprir as metas de reciclagem que se comprometeu alcançar no final desta década. Neste momento, quase 80% do lixo produzido pelo milhão de pessoas que habitam nos oito concelhos associados é queimado, para produção de energia, mas muito do que chega à central de valorização energética da Maia é, na verdade, material que deveria ser reaproveitado. Alguns municípios estão a receber ou vão receber até ao próximo ano contentores, de dimensões adequadas a cada agregado, responsabilizando cada família pela separação. Os novos contentores têm um chip que permite a monitorização dos resíduos produzidos em cada casa e o lançamento, no futuro, de projectos PAYT — Pay As You Throw — que premeiam os cidadãos que mais contribuem para a redução e/ou reutilização dos resíduos. Público. Na Holanda, no início dos anos 1990s, o projeto PAYT já estava em testes... pelos vistos, cá em Portugal preferimos fazer muito barulho a arrastar os pés.

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