Imagem retirada daqui.
A bandeira azul pretende ser um galardão de excelência outorgado a uma praia natural, impecavelmente limpa, com auditorias ambientais e com bons serviços para os cidadãos. Porém, estes critérios, exceto os dos serviços, estão muito aquém de se cumprir nas praias de Melilla, lamentam os Ecologistas en Acción.
Basta, dizem eles, alguns exemplos retirados do próprio programa da Bandeira Azul:
«No controlo dos parâmetros físico-químicos da água de banho sublinha-se que deve haver ausência de contaminação flutuante como plásticos, garrafas, vidros, etc». Toda a gente sabe que as praias desta zona andam, lamentavelmente, cheias de plásticos e que há tanta garrafa de cerveja que é perigoso correr na praia. Este problema é, em parte, resultado da falta de civismo de alguns moradores, que não colocam esses resíduos nos respetivos contentores.
Em Espanha é a a Associação de Educação Ambiental e do Consumidor que controla as quatro principaisáreas do galardão: qualidade das águas balneares, informação e educação ambiental, gestão ambiental e segurança, serviços e instalações. A organização espanhola tem o patrocínio privado importante da European Recycling Platform, um sistema de gestão integrada que reúne várias empresas, como a Sony, a Apple e a Toshiba, entre outras.
Os Ambientalista en Acción denunciam a falta de rigor na atribuição das Bandeiras Azuis. Não percebem o que faz o porto de Noray ter uma Bandeira Azul. Também não percebem como pode a Hípica ter bandeira azul com tanto vidro espalhado. Os Ambientalistas en Accion concordam com Julio Barea, da Greenpeace: o objetivo das Bandeiras Azuis é comercial. «Benidorm, por exemplo, tem bandeira azul apesar de estar rodeada de edifícios que provocam muita sombra de tarde, numa praia cujos resíduos são motivo de queixa de muitos veraneantes. Melilla pode ter muitas papeleiras e lava-pés, mas as pessoas tÊm medo de andar descalças na areia.
E em Portugal, acham que a Bandeira Azul é transparente?
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