sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Cratera tornou-se sumidouro de 10 milhões de euros

Imagem retirada daqui.
  • A Lagoa do Santo da Serra, na Madeira, tem agora menos água do que antes das impermeabilizações, denuncia Raimundo Quintal. A Lagoa do Santo da Serra é a cratera de um pequeno vulcão (extinto ou adormecido?), que na década de sessenta do século XX, começou a ser usada para armazenar das águas sobrantes da Levada da Serra do Faial durante o Inverno. O objetivo era, segundo o governo de João Jardim, irrigar os relvados do ampliado campo de golfe do Santo da Serra e reforçar o regadio da agricultura. O projeto revelou-se um embuste! A primeira impermeabilização foi feita na década de oitenta, quando era secretário regional da agricultura o Dr. Rui Fontes e diretor dos serviços hidroagrícolas o eng. Ricardo Ramos, o grande mentor e defensor da obra, que custou mais de um milhão de contos (5 milhões de euros). Após vários anos a esconder o fiasco e a intoxicar a opinião pública com histórias mal contadas, o governo regional avançou para uma segunda obra de impermeabilização, mais uma vez, com muito dinheiro da Europa. A obra viria a ser inaugurada com pompa e circunstância em 7 de outubro de 2011, em plena campanha para as eleições regionais. Quatro anos após a pomposa inauguração da segunda obra de impermeabilização, a Lagoa do Santo da Serra tem menos água do que em Julho de 1983. Uma cratera vulcânica que armazenava água, transformou-se num sumidouro de mais de dez milhões de euros.
  • Procedem as «podas» à moda de Olhão, denuncia o Olhão Livre.
  • Porquê usar herbicidas com glifosato nos Açores? Está em discussão na Assembleia regional uma proposta para proibir o glifosato nos Açores, que pode ser lida aqui. Escreva aos nossos Deputados que defendam a nossa saúde e o nosso ambiente aprovando-a. Copie o texto abaixo e envie para deputados@alra.pt: «Exmo. Senhor(a) Deputado(a): O glifosato é a substância activa mais comum da maior parte dos herbicidas utilizados na Região Autónoma dos Açores. No entanto, existe uma preocupação crescente sobre os seus efeitos na saúde humana, tendo sido apontado como causador, mesmo em doses muito baixas, de malformações congénitas, de desregulação hormonal, efeitos tóxicos em vários tipos de células humanas, efeitos cardiotóxicos e, mais recentemente foi classificado como ‘carcinogénico provável para o ser humano’ pela Organização Mundial de Saúde. Tendo em conta que existem alternativas viáveis e considerando estes riscos, deve ser adotado um princípio de precaução, protegendo a saúde pública dos açorianos, proibindo o uso do glifosato nos Açores. Uma vez que está em discussão na Assembleia Legislativa Regional o Projecto de Decreto Legislativo Regional 55/X que "Estabelece a proibição na Região Autónoma dos Açores da comercialização, manuseamento, armazenamento, utilização ou libertação no meio ambiente de todos os compostos que contenham Glifosato", apelo para que aprove esta medida e proteja a saúde dos cidadãos e o meio ambiente da nossa Região.»
  • A sede do MEDEF foi palco de um protesto contra as pressões, os bloqueios levados a cabo por este poderoso lóbi que tudo tem feito para boicotar projetos de renováveis a favor de projetos de extração de gás e de petróleo através da fraturação hidráulica. CEO.
  • O Senegal está a pagar uma pesada fatura pelo abuso da construção de hotéis em cima de praias. A erosão tem destruídos alguns deles e afugentado turistas de inverno. O mesmo acontece na Gâmbia, na Nigéria e no Gana. Reuters.
  • A Indonésia lidera a lista de países asiáticos onde ocorrem mais crimes contra a vida selvagem, nomeadamente no comércio ilegal de espécies em extinção. Jakarta Post.
  • Tribunal indiano proíbe encarceramento de pássaros. ECycle.
  • Um protesto contra a construção de um depósito de resíduos degenerou em confrontos entre manifestantes e forças policiais. Tudo aconteceu em Wuhan, Hubei. Reuters.

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