Autoridade proíbe anúncio contra a fraturação hidráulica

Foto: Mário Rui Ribeiro 9mai2015.

• Um anúncio da Greenpeace contra a fraturação hidráulica foi proibido pela autoridade da concorrência britânica. Apesar de o anúncio garantir, citando 22 peritos, que esta opção não representava nenhuma redução nas faturas de energia, a reguladora entendeu que havia desinformação. A Greenpeace rebate a decisão, revelando que a decisão foi tomada após a denúncia do Trabalhista Lord Lipsey, ex-conselheiro da entidade reguladora e apoiante da fraturação hidráulica, e que a decisão foi liderada por Chris Smith, ex-secretário do Ambiente do governo trabalhista de Blair e agora presidente da entidade reguladora, cargo que acumula com a de membro da comissão de assuntos económicos da Câmara dos Lordes.
• A vitória dos conservadores no Reino Unido representa um duro golpe para a indústria das energias renováveis, uma vez que o novo gorverno se prepara para reduzir drasticamente os apoios até agora concedidos enquanto fomenta a extração do gás de xisto, alerta Tom Burke, ex-diretor dos Friends of the Earth. Não foi por acaso que as cotações das energéticas britânicas subiram logo após a notícia da vitória dos conservadores.
• O livro Impact of climate change on staple food crop production in Nigeria trata do impacto das alterações climáticas na agricultura da Nigéria e de toda a África Subsaariana, onde o expetável aumento de temperatura e as mudanças nos padrões de precipitação poderão determinar reduções sensíveis no rendimento das colheitas e levantar preocupações em relação à segurança alimentar. 
• Bernie Sanders foi o único candidato a conseguiu introduzir o Ambiente na agenda da presidenciais norte-americanas, escreve Ben Adler na Grist.
• O Brasil prepara a nacionalização das suas florestas tropicais, reconhecendo a sua soberania sobre a floresta amazónica, tomando medidas de proteção específica e regulamentando as atividades económicas na zona. Se concretizada a ideia, as empresas interessadas em operar na área deverão requerer a aprovação, num processo semelhante ao adotado em relação à epetrolífera estatal Petrobras.