terça-feira, 5 de julho de 2011

Parque urbano com impactos incalculáveis


  • A construção do parque urbano de Ovar está a implicar uma razia da vegetação ao longo das margens do rio Caster e movimentação de enorme volume de terras, no que o ambientalista Álvaro Reis rotula de Operação Rambo, uma vez que representa uma série de impactos que não foram estudados ou previstos pela dona da obra, a autarquia local. A irresponsabilidade e a barbaridade são tais que mesmo gente eleita se arroga o direito de, em plena época de nidificação, deixar prosseguir com a destruição de habitats de uma biodiversidade considerável. Até quando os dinheiros públicos vão continuar a servir para a destruição do património natural? 
  • Quem anda a promover fogos em Esmoriz, do lado norte da escola secundária, na estrada para Parámos, Espinho? A quem interessa? Há vários dias que os fogos se repetem no mesmo local, denuncia Albertino Pinto Ferreira, do Renascer.
  • Sabia que Portugal atingiu, em 2011, a sua dependÊncia pesqueira no dia 26 de Abril? Tudo porque, segundo um relatório da Oncean2012, as águas europeias não estão a conseguir dar mais peixe do que o que temos capturado e consumido.
  • Carros mais poluentes já não podem circular na Baixa de Lisboa. Público.
  • Um derrame de hidrocarbonetos ocorreu perto da foz do rio Francolí devido a alegados trabalhos de renovação na Repsol de Tarragona. El Mundo.
  • A Volkswagen anda a boicotar a política europeia de redução de emissões inflacionando artificialmente os preços dos seus veículos mais eficientes para penalizar os consumidores mais exigentes, acusa a Greenpeace no relatório "El lado oscuro de Volkswagen". A construtora diz que os veículos mais eficientes são mais caros porque representam apenas 6% das suas vendas.
  • A central nuclear francesa de Tricastin, em Drôme, sofreu uma explosão dois dias após uma vistoria que detetara problemas de segurança em 32 pontos. Nadar e pescar foram interditos na zona. The Guardian.  Como sempre, as autoridades dizem que o acidente foi pequeno, que não há radição, que está tudo sob controlo. Mas é preciso não esquecer que esta central nuclear foi responsável por uma  fuga radioativa em 2008 e também nessa altura as autoridades diziam que estava tudo bem, apesar de, posteriormente, admitirem o que já todos sabiam, inclusive os produtores de vinho locais.
  • A Polónia manipulou a legislação para conseguir créditos grátis de emissões de gases de efeito de estufa para 13 centrais a carvão que planeia construir, precisamente na véspera de assumir a presidência da União Europeia em 1 de Julho, acusam os ambientalistas da Client Earth, que já anunciaram a intenção de processar o ministério do Ambiente polaco. EurActiv.

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