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quarta-feira, 5 de março de 2025

CONSTÂNCIA: AÇUDE PROMOVE MODELO AGRÍCOLA INSUSTENTÁVEL E COMPROMETE SUSTENTABILIDADE HÍDRICA

  • O novo açude no Tejo promove um modelo agrícola insustentável e compromete sustentabilidade hídrica, alerta a Zero. O projeto assume que os caudais do rio Tejo serão suficientes para abastecer as novas áreas de regadio, mas as previsões climáticas apontam para uma redução progressiva da disponibilidade de água na bacia hidrográfica do Tejo, que poderá variar entre 7% e 21% até ao final do século, tornando a captação insustentável em períodos de seca. Além disso, o incentivo ao investimento num modelo agrícola assente em culturas permanentes, em regime intensivo e com alto consumo hídrico associado aumenta a vulnerabilidade do setor agrícola às oscilações do mercado e às restrições hídricas futuras decorrentes de secas prolongadas e períodos de escassez hídrica. Finalmente, a Zero sublinha que se ignora os custos ambientais e sociais do projeto, tais como a perda de biodiversidade, a degradação da qualidade da água e os impactos no turismo local, alertando para a sua inviabilidade a longo prazo tendo em conta o custo-benefício mais abrangente. Fonte.
  • A Junta da Galiza exige que 820 pessoas demonstrem interesse legítimo contra a Altri para não anular as suas alegações contra a macrocelulose. A Greenpeace considera que o governo galego perdeu a batalha da narrativa e, por isso, pretende silenciar a oposição maciça dos cidadãos. Fonte.
  • No Reino Unido, os parques eólicos têm produzido demasiada energia para a infraestrutura de cablagem suportar e isso está a custar aos consumidores 250 milhões de libras. Os estrangulamentos na rede de cablagem elétrica do país levaram a que os parques eólicos fossem pagos para se desligarem e as centrais de gás fossem pagas para os substituírem. Tudo isto porque os parques eólicos foram construídos antes de a infraestrutura de cablagem ter sido atualizada para fazer face ao aumento da produção de eletricidade em dias de vento. Consequentemente, quando a rede não consegue transmitir a energia das turbinas, o operador de energia paga para que o parque eólico seja desligado e, em seguida, paga para que a energia seja produzida do outro lado do estrangulamento, geralmente a partir de centrais elétricas a gás. Fonte.
  • Um grande projeto de energia verde em Teesside pode já não ir avante, uma vez que a BP muda a sua estratégia de investimento em projetos renováveis. Fonte.
  • O Methane Hotspot Explorer, desenvolvido pelo projeto Copernicus, permite visualizar a localização aproximada de elevadas concentrações de metano e identificar a sua potencial origem. Fonte.

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