terça-feira, 26 de novembro de 2024

MEALHADA ENCANTADA COM LEDS

Robin Loznak/Zuma Press Wire/Rex/Shutterstock

  • O Município da Mealhada está a reduzir drasticamente o consumo de energia elétrica na iluminação pública do concelho, graças à substituição das luminárias para a tecnologia LED, processo que deverá chegar aos 70 por cento no final deste ano, prevendo-se que até ao término de 2025 esteja toda a iluminação pública munida desta tecnologia. Atualmente, e com um total de 7.848 pontos de luz, o concelho da Mealhada deverá fechar o corrente ano com um total estimado de 1,8 milhões de kWh, quando em 2023 gastou 2 milhões, em 2022 o gasto foi de 2,2 milhões de kWh e em 2021 o total foi superior a 2,4 kWh, mesmo com a criação de mais pontos de luz com a abertura de novos arruamentos ao longo dos últimos anos. Este hino tem sido cantado em vários tons por várias autarquias encantadas com os dotes dos LEDs. Autoelogiam-se, aplaudem-se e patrocinam notícias sobre a sua caridade ambiental de poupança de dinheiro e energia mas persistem no eterno erro: aumentam o número de luminárias e continuam a deixar a iluminação pública acesa demasiado tempo depois do sol nascer e acendem-na muito tempo antes de o sol se pôr. Substituir LEDs é, pois, uma mera operação de cosmética, de greenwashing.
  • A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra quer construir uma marina no estuário do Sado na zona em que atualmente está a Doca do Clube Naval Setubalense na zona central da cidade de Setúbal. O processo de consulta pública decorreu entre julho e agosto passado e do relatório divulgado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo pode-se concluir que a maior parte das participações são contra. Um hotel de 15 pisos, o corte da relação entre a cidade e o rio, um impacto ambiental enorme, com dragagens permanentes e elevado tráfego marítimo são algumas razões contra o avanço do projeto. Fonte.
  • Consulta pública até 6 janeiro 2025: Central Fotovoltaica da Sobreira de Baixo (Vidigueira/Portel) para aumentar a produção anual de energia elétrica a ser injetada no Sistema Elétrico Nacional, partilhando infraestruturas da ligação à Rede Elétrica Nacional da Central Hidroelétrica de Alqueva II. Fonte.
  • O Fundo Ambiental lançou dois avisos — o primeiro em 2019, o segundo já em 2020 — para apoiar a construção de ciclovias entre concelhos. No total das suas fases, foram aprovadas 16 candidaturas que envolviam 17 câmaras municipais e um montante de 7,3 milhões de euros. Cinco anos depois de o Fundo Ambiental ter lançado o primeiro aviso, nenhuma destas ligações foi construída. Público.


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