ONU faz frete às gigantes mineradoras?
- A Autoridade
Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, sigla em inglês), ligada à ONU, vai
começar a aceitar, a partir de 9 de julho, pedidos de empresas que desejam
explorar recursos minerais no fundo dos oceanos em áreas internacionais. A
polémica agudiza-se porque os países ainda não aprovaram regras gerais para
supervisionar essa atividade. Ou seja, arrisca-se uma aprovação de projetos de
exploração mineral em alto-mar sem qualquer regulação. ClimaInfo.
- Descubra as misteriosas criaturas das profundezas do mar. O mar profundo
é o lar de muitas criaturas estranhas e maravilhosas, com muitas espécies ainda
por descobrir. Mas estão sob ameaça de planos de exploração mineira em alto
mar. A exploração mineira em alto mar pode causar danos duradouros e
irreversíveis aos oceanos. Diga ao governo para proibir a exploração mineira em
alto-mar. Assine da petição da Greenpeace.
- Um grupo de lóbi e marketing representando os principais
produtores canadianos de areias petrolíferas pagou à Google para ligar a sua
página web a centenas de termos de pesquisa relacionados com mensagens
pró-petróleo. Quando as pessoas procuravam no Google informação sobre o aumento
global da temperatura ou política climática federal, um dos primeiros links que
aparecia era a a página da Pathways Alliance, um grupo cujos membros representam
95% da produção de areias petrolíferas. A Greenpeace
Canada apresentou uma queixa ao Gabinete da Concorrência acusando a Pathways
Alliance de fazer afirmações falsas e enganadoras sobre o impacto climático da
indústria das areias petrolíferas. "Trata-se, basicamente, de uma forma de
distorcer a informação pública", diz Callum Hood, chefe de investigação do
Center for Countering Digital Hate, uma organização internacional sem fins
lucrativos que rastreia e denuncia desinformação e lavagem verde online. "Esta
é uma forma bastante eficaz para as empresas de petróleo e gás promoverem
conteúdos na pesquisa da Google que os retratam como amigos do ambiente, como
tentando combater as alterações climáticas, quando a verdade é exatamente o
oposto". Geoff Dembicki,
DeSmog.
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