Coimbra: abate de árvores gera polémica
- José Manuel Silva é o atual presidente da Câmara de Coimbra. Aprovou o abate de
todos os plátanos da Avenida Emídio Navarro à sombra das obras para o metrobus.
É o mesmo que, liderando o movimento político Somos Coimbra, questionara com veemência
o então Presidente da Câmara, exigindo-lhe que desse garantias inequívocas de
que aquelas árvores não seriam abatidas. Subscrevo a indignação do Professor
Abílio Hernandez: ‘O abate destas árvores e de mais 660 que constam da sua
lista de açougueiro (sim, mais de seis centenas de árvores, não estou a
exagerar) constitui um crime contra a cidade e contra o ambiente. Infelizmente,
não será julgado por isso em tribunal. Sairá impune, juntamente com os seus
cúmplices. Nada posso fazer a esse respeito. Posso, somente, expulsar da minha
lista de “amigos” a página de uma criatura chamada José Silva. E denunciar,
aqui, a vileza de um autarca e dos seus apaniguados. Pobre cidade, pobre
Coimbra, de umbigo sempre virado para o passado e olhos cegos para o presente e
o futuro.’
- Três ativistas da Climáximo foram detidos durante
protesto em frente às instalações da Galp. No âmbito deste protesto contra “o
papel das petrolíferas na crise do custo de vida e na crise climática”, alguns
ativistas colaram-se às portas de entrada da sede da petrolífera, denunciando o
“aumento do custo de vida por todo o mundo como consequência de uma economia
capitalista e alimentada a combustíveis fósseis e desigualdades sociais” refere
a organização. Esquerda.
- A ribeira de Couros, em Guimarães, sofreu um derrame de
nafta proveniente do Hospital da Senhora da Oliveira. O hospital privado confirma
que “existiu uma fuga acidental de combustível (nafta) de um dos geradores de
vapor para o circuito de condensados, por rotura de um permutador. Assim que
detetado o derrame foi encerrado o circuito do gerador, contendo assim a fuga,
e procedeu-se, de imediato, à remoção e limpeza do combustível na caixa de drenagem.
O problema da fuga foi imediatamente resolvido tendo a Vimágua – Empresa de
Água e Saneamento de Guimarães e Vizela, E.I.M. procedido à limpeza e recolha
de combustível de toda a rede de descarga de águas pluviais”. O Minho.
- A obrigatoriedade de instalação de painéis solares nos
novos edifícios e nos renovados para ajudar a baixar os preços da energia, deve
ser uma realidade até 2023, segundo um relatório do Oeko-Institut e da Rede de
Ação Climática. Recomenda-se que a obrigatoriedade para a energia solar nos
edifícios da UE seja adotada até ao verão de 2023, aplicada a todos os novos edifícios
e edifícios com grandes obras de renovação e também aos existentes, quer sejam
privados de serviços ou públicos, a partir de 2027. Em Portugal estas medidas não existem, mas começaram este
ano a dar-se passos importantes com a criação da primeira Comunidade de Energia
Renovável pela Coopérnico, cooperativa portuguesa de energias renováveis, em
conjunto com a Junta de Freguesia de Vila Boa do Bispo, no distrito do Porto. OMirante.
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