sábado, 4 de dezembro de 2021

Parque Natural da Ria de Aveiro obstaculiza especulação imobiliária

  • O Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro afirma a sua total oposição à criação de um Parque Natural da Ria de Aveiro, iniciativa do BE aprovada na Assembleia da República sob a forma de recomendação e que abrange as atuais 7 áreas protegidas da Ria de Aveiro, das Dunas de São Jacinto, da Pateira e do Rio Vouga. Os Municípios dizem que isto só vai complicar a relação com a envolvente ambiental penalizando atividades de relevante importância económica e social. Recusam mais burocracia e pedem mais investimento na qualificação reafirmando a aposta na criação de uma entidade gestora próxima da laguna. Diz o BE: “Não surpreende que a CIRA, presidida por Ribau Esteves cujo grande objetivo era a construção de uma mega marina, de um complexo imobiliário na Ria de Aveiro, e de empreendimentos hoteleiros nos terrenos da antiga lota de Aveiro, seja contra a criação de um parque natural. A sua política é a da desproteção ambiental e da promoção da especulação imobiliária e de uma economia ultrapassada”. Terra Nova.
  • A Comissão Europeia deu dois meses a Portugal para cumprir o acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a diretiva Habitats e adotar planos de gestão para as áreas especiais de conservação. Segundo o executivo comunitário, Portugal cumpriu parcialmente o acórdão, designando 61 sítios de importância comunitária como áreas especiais de conservação, mas ainda não adotou os planos de gestão correspondentes, incluindo objetivos e medidas de conservação. O Minho.
  • Num distrito de Barcelona, as ruas estão fechadas aos carros durante uma hora todas as semanas para que as crianças a caminho da escola possam aprender a andar de bicicleta em segurança enquanto reduzem as emissões. DW.
  • A Shell retirou-se do controverso projeto do campo petrolífero de Cambo a oeste de Shetland alegando que os argumentos económicos para o investimento não eram suficientemente fortes. BBC.
  • Uma fuga de informações relacionada com uma campanha de relações públicas dos gigantes do petróleo e de areias betuminosas em Alberta mostra que as empresas estão ansiosas por transformar o nome da indústria intensiva em carbono para um recurso líquido zero que transforma facilmente as suas emissões em tudo, desde brinquedos de água a barcos de fibra de carbono e microchips. Drew Anderson, The Narwhal.
  • Documentos internos do governo canadiano mostram que Alberta, Saskatchewan e Nova Escócia se conluiaram contra os regulamentos propostos para reduzir as águas residuais contaminadas das minas de carvão. Ainslie Cruickshank, The Narwhal.
  • Garimpo no rio Madeira: prefeitos assumem defesa da ilegalidade ambiental. ClimaInfo.

Sem comentários: