segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Cortegaça: parque de campismo recua 600 metros

  • A Câmara de Ovar adjudicou a elaboração de um estudo prévio de arquitetura tendo em vista a relocalização do parque de campismo de Cortegaça que tem vindo a ser afetado, há vários anos, pelo avanço do mar. O projeto prevê um recuo de 600 metros, mas também a requalificação de espaço público envolvente à praia de Cortegaça (estacionamento, zona pedonal, demolições de estruturas ilegais) e um reforço do areal, que tem sido levado pela erosão costeira. NA.
  • «(…) sou ministro do Ambiente do primeiro país do Mundo que assumiu que ia ser neutro em carbono em 2050, que 60% da eletricidade que consome provém de fontes renováveis e que já reduziu em 32% as suas emissões, quando tem de as reduzir em 85% até 2050. Portugal vai mesmo no bom caminho. (…) não consigo entender porque é que a palavra lítio se transformou num palavrão. Existem em Portugal mais de 30 explorações de feldspato absolutamente pacíficas, sem qualquer problema ambiental. Eu dou um doce a quem mostrar a diferença entre uma exploração de feldspato e uma exploração de lítio. O lítio é essencial para a descarbonização. O lítio é essencial a digitalização. (…)». João Pedro Matos Fernandes, JN 14nov2021.
  • A Comissão Europeia intentou uma ação contra Portugal no Tribunal de Justiça da União Europeia devido à má qualidade do ar causada por níveis elevados de dióxido de azoto em Lisboa Norte, Porto Litoral e Entre Douro e Minho. Além disso, Portugal não adotou medidas adequadas para limitar ao mínimo o período de excedência. Em 2019 Portugal for a notificado acerca deste incumprimento. Observador.
  • A Direção-Geral do Consumidor (DGC) abriu nove processos de contraordenação relativos a alegações ambientais, que se podem traduzir numa prática de “greenwashing”. O fenómeno levado a cabo por empresas e por instituições consiste em comunicar, através de marketing ou de publicidade, que se é sustentável ou ecológico com o intuito de atrair clientes ou de criar uma imagem “verde”, quando isso pode estar longe da verdade. Os setores de atividade recentemente alvo de atenção na comunicação comercial foram a etiquetagem energética, o setor automóvel, o setor energético e o setor têxtil.  A solução passa por mais fiscalização, através da obrigatoriedade de rótulos ambientais, à semelhança da informação nutricional nos produtos alimentares, ou da apresentação de documentação para comprovar o uso de expressões “verdes”. Rita Neves Costa, JN 13nov2021

Sem comentários: