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quinta-feira, 28 de outubro de 2021
EUA: Chevron usa Donziger para intimidar ativistas e advogados que ousam processar petrolíferas por danos causados em comunidades
Em 2011, Steven Donziger ganhou um processo de 18 mil
milhões de dólares contra a Chevron em nome de 30.000 indígenas do Equador por
despejar 16 mil milhões de galões de petróleo nas suas terras na Amazónia. Depois
deste caso histórico, Donziger enfrentou uma série de ataques judiciais da
Chevron e de um juiz federal de Nova Iorque, que contratou uma firma de
advogados privada ligada à petrolífera para o processar. No início deste mês,
foi condenado a seis meses de prisão por desrespeito ao tribunal, e o seu
pedido de fiança enquanto aguardava o seu recurso foi negado. Os defensores dos
direitos humanos da Amnistia Internacional e das Nações Unidas, juntamente com
vários legisladores dos EUA, pedem a libertação imediata de Donziger.
"Chevron e estes dois juízes, verdadeiros aliados da indústria dos
combustíveis fósseis, estão a tentar usar-me como arma para intimidar ativistas
e advogados que fazem este trabalho", diz Donziger. "Preciso de ser julgado
por um procurador neutro, não pela Chevron".
O governo britânico vai avançar com 1,7 mil milhões de
libras num reator nuclear. Apesar de os documentos oficiais omitirem
a identificação do projeto, o The Guardian entende que é muito provável que
seja a central Sizewell C, em Suffolk, no valor de 20 mil milhões de libras. Jillian
Ambrose, The Guardian.
Mais de um quinto das centrais elétricas europeias
alimentadas a gás e quase um terço das centrais dos EUA estão a operar com
perdas, diz um relatório do grupo de reflexão financeira Carbon Tracker, que exige
que qualquer utilização futura de instalações de gás se limite a apoiar as
energias renováveis. Energy Monitor.
Bispos Católicos nos EUA ignoram em grande parte a
preocupação do Papa com as alterações climáticas. Os investigadores da Universidade de Creighton reviram
mais de 12.000 comunicações pastorais dos bispos. Apenas algumas dezenas desses
escritos diziam que o aquecimento global era real. James Bruggers, ICN.
As praias, dunas e areais do Brasil têm-se modificado nos
últimos 36 anos, revela a mais recente análise do MapBiomas a partir de imagens
de satélite entre 1985 e 2020. A redução foi de 15%, ou cerca de 70 mil
hectares. Os motivos para a diminuição das superfícies de dunas, praias e
areais continentais são variados: desde a revegetação do topo das dunas,
ocupação por empreendimentos aquícolas e salineiros, até a expansão de espécies
invasoras. A diminuição das faixas de praias e dunas também pode ser explicada
em parte pela forte pressão imobiliária.EcoDebate.
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