quarta-feira, 17 de março de 2021

Minho: população protesta contra maus serviços da concessionária de águas e saneamento

  • A população de vários municípios saiu à rua em protesto contra os maus serviços da Águas do Alto Minho. «Água sim, abuso não» foi um dos slogans gritados pelos populares junto do edifício da Câmara de Viana do Castelo. As pessoas queixam-se de erros nas faturas, faturação excessiva e subida de preços. Ana Peixoto Fernandes, JN. Já em Agosto de 2020 a população saíra à rua em protesto contra o mau serviço prestado pela Águas do Alto Minho, concessionária do sistema de águas e saneamento daquela região. Semanário V.
  • O governo britânico tem enfraquecido os compromissos anteriormente assumidos de combate à crise climática, conclui estudo da GreenerUK. Compromissos assumidos em áreas-chave como a poluição, restauração da natureza, resíduos e uso de recursos foram adiados para 2037. Os princípios ambientais agora publicados não se aplicarão a departamentos importantes, como Defesa e Tesouro. As novas regulamentações sobre produtos químicos provavelmente serão caras e ineficazes, enquanto os ministros se recusam repetidamente a consagrar na lei um compromisso de que as futuras regras não serão mais fracas do que aquelas que se aplicavam quando o Reino Unido era um estado membro da UE. Fiona Harvey, The Guardian.
  • Não acredite na moda do nuclear e do hidrogénio – eles não nos podem levar ao carbono zero líquido até 2050. Os grandes agentes da indústria que estão a impôr soluções tecnológicas ignoram a única solução realista para a crise climática: as energias renováveis. Jonathon Porritt, The Guardian.
  • Os Paradise Papers revelam como a Glencore, uma das maiores corretoras de commodities do mundo, concedeu um empréstimo de US $ 45 milhões a uma empresa controlada pelo bilionário Dan Gertler enquanto o magnata ajudava a multinacional suíça a fechar um acordo de mineração com o governo da República Democrática do Congo. Will Fitzgibbon, ICIJ.
  • Em dezembro de 2020, investigadores de crimes ambientais na província argentina de Neuquén realizaram uma operação contra uma empresa que trata de resíduos de fraturação hidráulica no coração da bacia de xisto de Vaca Muerta. Eles apreenderam uma série de documentos e abriram uma investigação sobre o potencial manuseio ilegal de grandes volumes de resíduos de fraturação hidráulico. A ação penal não se limitou a ter como alvo a Comarsa, uma das principais responsáveis ​​pelo tratamento de resíduos de fraturação hidráulica em Vaca Muerta. Também apontou o dedo aos municípios de Neuquén e Añelo, à Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (reguladores ambientais da província de Neuquén) e aos maiores produtores de petróleo da região, incluindo a ExxonMobil e a Chevron. “Os depósitos de petróleo de Vaca Muerta são o resultado de uma série de manobras que fazem parte de um conluio entre empresas e autoridades estaduais”, disse Rafael Colombo, advogado da Associação Argentina de Advogados Ambientais. Segundo ele, a Comarsa ganha muito dinheiro pelo tratamento de resíduos que acaba por nunca tratar, pedindo depois ao Estado que lhes dê terras públicas para acabar com o descarte ilegal de resíduos perigosos. Nick Cunningham, Desmog UK.

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