quarta-feira, 14 de outubro de 2020

China: neutralidade de carbono até 2060 não inclui apenas o CO2, mas todos os gases de efeito de estufa

  • Pescadores da Baía de Guanabara, com o apoio da ONG alemã One Earth One Ocean, estão a testar a utilização do SeeElefant (Elefante do Mar), um barco que aloja uma estação de processamento de plástico capaz de o recolher, separar e converter em combustível. Lygia Freitas, EcoDebate. Tecnologia muito mais sofisticada do que testada em Rabode Peixe, Açores e na Grécia.
  • Representantes da Unión Hidalgo, em Oaxaca, México, e de várias associações mexicanas, levaram a gigante energética francesa EDF a tribunal em Paris, pedindo à empresa que respeite os seus direitos e suspenda o projeto do parque eólico até cumprir com a sua obrigação de vigilância, conforme previsto na lei sobre o dever de vigilância adotada em 2017. A denúncia é apoiada em França por ONGs como CCFD-Terre Solidaire, Sherpa e Amigos da Terra França. «A lei francesa sobre o dever de vigilância exige que as empresas identifiquem os riscos de violações dos direitos humanos resultantes das suas atividades comerciais», explica Cannelle Lavite, advogada do Centro Europeu de Direitos Constitucionais e Humanos, uma das organizações denunciantes. «Se esses riscos forem identificados, eles devem tomar as medidas adequadas para os mitigar e prevenir graves abusos dos direitos humanos». CCFD-Terre Solidaire.
  • Rhode Island tem 890 corpos d'água cuja qualidade é monitorizada pelas agências estaduais e seus parceiros. 198 (39%) estão listados como águas deficientes, poluídos por coliformes fecais, enterococos, fósforo, nitrogênio e/ou chumbo, entre outras coisas. Frank Carini, EcoRI News.
  • A promessa da China atingir a “neutralidade de carbono” até 2060 inclui todos os gases de efeito de estufa, não só o CO2, afirma He Jiankun, diretor do Institutode Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Tsinghua, reporta a Bloomberg. Segundo o investigador, para atingir a meta de 2060, a China precisará de ajustar o seu próximo plano quinquenal para reduzir o consumo de energia per capita do produto interno bruto em pelo menos 14%, aumentar a participação das energias renováveis ​​em pelo menos 14% e reduzir a intensidade de CO2 em cerca de 20%. Meio mundo ficou parece ter ficado aflito com o facto de a China ter suspendido as importações de carvão da Austrália.

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