Uma tecnologia da Thomsea para a recolha de plástico no mar foi testada no porto de Rabo de Peixe, em S. Miguel-Açores.
O programa é das direções regionais das Pescas e dos Assuntos do Mar, em parceria com a Fundação Waste Free Oceans e a Associação Sete Mares dos Açores, sediada em Rabo de Peixe.
O programa é das direções regionais das Pescas e dos Assuntos do Mar, em parceria com a Fundação Waste Free Oceans e a Associação Sete Mares dos Açores, sediada em Rabo de Peixe.
Para o diretor regional das Pescas «ensaiar um dispositivo de recolha de plásticos no mar faz dos Açores uma região na vanguarda da preocupação com o lixo marinho». Segundo Luís Rodrigues, este programa, intitulado “Clean Up the Azores”, consubstancia-se numa estratégia ligada à luta contra o lixo no mar». O plástico recolhido será transformado em pequenas células e posteriormente reciclado e usado no fabrico de mobiliário.
O dispositivo é semelhante a uma rede de arrasto que recolhe lixo à superfície do mar, sendo a ação de limpeza realizada por pescadores locais.
Os armadores receberão cerca de 400 euros por cada dia de recolha de resíduos plásticos.
Fontes. Açoreano Oriental e RTPAçores.
Apenas 3 notas:
1 A tecnologia é inovadora há mais de 10 anos, tendo sido desenvolvida pela Thomsea não só para a recolha de lixo marinho como para a limpeza dos oceanos em geral, como pode ser confirmado não só no seu portal como em vídeos publicados em junho de 2010, fevereiro de 2011, abril de 2011, março de 2013 e março de 2018.
2 As verbas garantidas pelas ONGs envolvidas neste programa junto da União Europeia e do Governo Regional dos Açores permitem o pagamento a cada armador de cerca de 400 euros pela recolha diária de resíduos plásticos no mar. Que tipo de controlo vai haver sobre estas operações de modo a evitar possíveis oportunismos e abusos fáceis de imaginar e prever?
3 É lamentável continuar a ver o cidadão e as instituições públicas serem o alvo preferencial de campanhas e programas de limpeza, recolha e reciclagem de plásticos. Igual pressão deveria ser feita junto das produtoras de embalagens plásticas para investigarem soluções e produzirem outras tecnologias capazes de reduzir substancialmente os impactos negativos dos plásticos nos mares em particular e no Ambiente em geral.
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