domingo, 21 de outubro de 2018

Efluentes de lavandaria do Hospital Robisco Pais e da Lactogal contaminam Lagoa de Mira

  • O Parlamento português aprovou um projeto de resolução do BE que recomenda ao governo a criação de um programa urgente para apoiar o arranque dos eucaliptos que nasceram depois dos incêndios de 2017. O parlamento recomenda ainda o desenvolvimento de um programa para controlar o enorme avanço da invasão de acácias, e a atribuição de apoios à substituição do eucalipto por espécies autóctones de maior resistência ao fogo. JN.
  • A Vala Real, em Cochadas-Tocha, tem sido alvo de despejos de efluentes tóxicos provenientes da lavandaria do Hospital Robisco Pais e da Lactogal sem qualquer tipo de tratamento. As águas contaminadas desaguam na Lagoa de Mira, na Barrinha da Praia de Mira, podendo estar a contaminar viveiros de bivalves e até pessoas. Rogério Guímaro acusa a Águas do Centro Litoral de, com a autorização da Agência Portuguesa do Ambiente,  ter construído as condutas de descarga para o curso de água em causa, provenientes das Estações Elevatórias localizadas no Casal de São Tomé. «Em Portugal não interessa a reutilização da água, interessa mesmo é libertar, conspurcar e intoxicar os cursos hídricos públicos, porque o que interessa é ter ganhos de milhões de euros de lucro, que é o caso das Águas de Portugal, que só o ano passado, teve lucros acima de oitenta milhões de euros», afirma Rogério Guímaro. «A Agência Portuguesa do Ambiente, em total promiscuidade com as Águas do Centro Litoral SGPS, tem de responder pelos muitos crimes ambientais e à saúde pública», sublinha.
  • Cinco tremores de terra foram sentidos desde que há 3 dias a Cuadrilla Resources começou a fraturar hidraulicamente o primeiro de dois poços em Preston New Road, Lancashire. FrackOff.

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