Aeroporto do Montijo: 8 organizações ambientalistas processam o Estado português
- Cerca de 2.500 pessoas estão em lista de espera para cultivar hortas em oito municípios do Grande Porto. Sábado.
- Oito organizações portuguesas de defesa do ambiente, - Almargem, ANP/WWF Portugal, A Rocha Portugal, FAPAS, GEOTA, LPN, SPEA e ZERO -, levaram o governo português a tribunal, de modo a impedir o avanço do projeto de construção do Aeroporto do Montijo, com o apoio da ONG internacional de direito ambiental ClientEarth. As organizações argumentam que as autoridades portuguesas não ponderaram devidamente os impactos que o proposto Aeroporto do Montijo teria no Estuário do Tejo, uma área natural protegida a nível nacional e internacional, e nas populações envolventes. Apontam também o facto de não ter sido realizada uma avaliação conjunta dos impactos em toda a região de Lisboa, relacionados com a extensão aeroportuária do Aeroporto Humberto Delgado em conjunto com o aeroporto complementar do Montijo, desde logo por falta de Avaliação Ambiental Estratégica. Consideram também que o projeto acaba por colocar em causa o próprio desenvolvimento socioeconómico sustentável da Região. FAPAS.
- O Centro de Ciência Viva do Alviela está entre cinco finalistas do prémio Natura 2000 Award na categoria “Comunicação”, atribuído pela Comissão Europeia. O projecto “World upside down: knowing and preserving bats” (“O mundo de cabeça para baixo: conhecer e preservar os morcegos”). O projecto está também a votação para o prémio atribuído pelo público no site da rede Natura 2000, até 15 de Setembro. Os resultados da escolha do júri e das votações do público deverão ser conhecidos em Outubro. As grutas junto à nascente do rio Alviela situam-se no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, a norte de Lisboa, e fazem parte da rede Natura 2000. Estas grutas são um habitat protegido onde são conhecidas 12 espécies de morcegos e consideradas um dos abrigos mais importantes de maternidade em Portugal. Como enfrentam muitas pressões humanas e também são afetadas por poluição, o novo projeto tem como objetivo alertar para a fragilidade e riqueza deste ecossistema. O observatório recorre a um sistema de videovigilância através de quatro câmaras de infravermelhos instaladas na Gruta do Alviela, com imagens que podem ser vistas no site do centro. A sala de exposição permanente, conhecida como “Quiroptário”, aposta na informação interativa e tem cerca de 17.000 visitantes anuais. Wilder.
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