quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Os ministros das pescas estão a arriscar a sustentabilidade dos estoques de peixe

  • Cerca de 27 mil pessoas inscreveram-se para participar na cimeira climática de Madrid, diz a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Para além de 3.076 jornalistas, há cerca de 10 mil observadores (cientistas, empresas, ONGs) e mais de 13 mil delegados. Portugal enviou 51 pessoas, numa lista de países liderada pela Costa do Marfim (348) e pela República Democrática do Congo (293). A lista completa pode ser consultada aqui. Via Carbon Brief
  • A ClientEarth apresentou uma reclamação oficial sob diretrizes internacionais, alegando que a BP está a enganar os consumidores sobre as suas credenciais de baixo carbono em anúncios recentes. A organização quer que a publicidade da BP faça como as tabaqueiras, que incluem alertas para os perigos que representam para a saúde as emissões produzidas pela queima de produtos fósseis. The Guardian.
  • Os ministros das pescas estão a arriscar a sustentabilidade dos estoques de peixe, estabelecendo limites de pesca acima dos aconselhados por instituições científicas como o Conselho Internacional para a Exploração do Mar. Entre 2001 e 2018, em média, dois terços dos limites foram definidos acima do parecer científico. Embora a percentagem em que esses limites foram fixados acima dos conselhos tenha diminuído durante este período (de 42% para 8% em todas as águas da UE), a proporção de limites definidos acima dos conselhos não se verificou. As negociações sobre os limites de captura são realizadas entre os ministros da agricultura e pescas, À porta fechada. Esta falta de transparência significa que os ministros não estão responsabilizados por ignorarem pareceres científicos e priorizam interesses de curto prazo que arriscam a saúde dos estoques de peixe. Países que, por ordem decrescente, não atenderam aos conselhos científicos e autorizaram a sobrepesca no Báltico: Alemanha, Dinamarca, Lituânia, Polónia, Suécia, Letónia, Estónia e Finlândia. New Economics Foundation.
  • Todos os anos, cerca de um quinto das capturas de peixe selvagem do mundo são secas, prensadas e moídas para óleo e farinha, a maioria para alimentar peixes e crustáceos em aquacultura, revela ima investigação da Change Markets Foundation, sediada na Holanda. Muitos peixes de viveiro são depois vendidos, geralmente com certificações de sustentabilidade, em cadeias de supermercados europeus como a Sainsbury, a ALDI, a Tesco, Ia Iceland, a Marks & Spencer, a Waitrose, a REWE e a Mercadona. Mongabay.
  • Há 10 anos que a água que corre nas torneiras das casas de Swansea, no Massachusetts, corre castanha. Expect Better Swansea, grupo de 20 moradores empenhados na resolução do problema, diz que tudo começou depois da instalação de uma dessalinizadora. EcoRINews.

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