quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

França: agência proíbe cerca de 40 produtos à base de glifosato

  • A Universidade de Aveiro é uma das universidades mais sustentáveis do mundo, tendo ficado em 3º lugar a nível nacional e em 408º lugar a nível mundial. Infraestruturas, energia e alterações climáticas, resíduos, recursos hídricos, transporte e educação foram os parâmetros avaliados pela GreenMetric World University. Em novembro foi lançado o projeto internacional “TEDS – Teacher Education for Sustainability”, que terá como objetivo o desenvolvimento de um referencial para a formação contínua de professores em Educação para a Sustentabilidade. 
  • A Agência Nacional de Segurança Sanitária Alimentação, Ambiente e Trabalho notificou a retirada de autorizações para 36 produtos de glifosato e a recusa em autorizar 4 novos produtos, pois os dados fornecidos pelos fabricantes não permitiram tomar uma decisão sobre a sua possível genotoxicidade. Em 2018, esses produtos representaram quase três quartos da tonelagem de produtos à base de glifosato vendidos em França para usos agrícolas e não agrícolas.
  • A maioria dos países dos Balcãs Ocidentais não cumpriu o primeiro requisito, assumido em 2005, para cumprir os padrões de emissões industriais da União Europeia. As emissões totais de dióxido de enxofre da Sérvia, Bósnia, Macedónia do Norte e Kosovo em 2018 foram seis vezes superiores ao limite de 98.696 toneladas estabelecido pelo bloco, diz um relatório da Bankwatch Network. Os ativistas climáticos exigem que a UE imponha um imposto sobre o dióxido de carbono ou um imposto de carbono na fronteira para garantir que os grandes poluidores da região parem de usar a falta de investimento no controle da poluição como uma vantagem de mercado ao exportar energia para o bloco. Via Reuters.
Emissões europeias de navios por país
  • Os EUA avançam na luta pelo clima apesar das desastrosas políticas ambientais da administração Trump, prevendo-se uma queda de 25% das emissões mercê do empenhamento de Estados e municípios. Há um movimento de resistência climática que inclui 25 estados, 534 cidades e mais de 2.000 empresas e grupos de investimento, além de outras instituições educativas e culturais. No total, eles representam 68% do PIB dos EUA, 65% da população dos EUA e 51% de todas as emissões do país. «Se eles fossem um país, essas plataformas americanas seriam a segunda maior economia do mundo», afirmou Nathan Hultman, diretor do Centro de Sustentabilidade Global e coautor de um relatório sobre o progresso desta coligação criada em 2017. «Há líderes como os da Califórnia ou New York e muitos outros lugares nos EUA que estão tomando medidas climáticas. E eles não fazem isso apenas por causa do clima, fazem isso pelos benefícios para a saúde, pelos novos empregos ... Eles fazem isso para transformar a economia dos EUA», acrescenta a outra autora desta pesquisa, Carla Frisch, membro do Rocky Mountain Institute. As próprias organizações de agricultores, começam a revelar uma surpreendende mudança de atitudes, tendo em conta o tradicional ceticismo climático reinande em zonas rurais. Newburg, na Maryland, foi palco de uma invulgar, sigilosa, reunião de agricultores empenhados em ajudar a enfrentar os impactos da crise climática nas suas culturas. Fontes: El País e Politico.

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