terça-feira, 22 de outubro de 2019

Quem poderá impedir a Áustria de proibir o glifosato no seu território?


  • A Áustria quer abandonar o glifosato, herbicida popular responsável por inúmeros casos de cancro. Mas a Bayer-Monsanto está a exercer imensa pressão sobre a Comissão Europeia  para adiar uma decisão favorável. Está em marcha uma petição para tentar contrariar as pretensões de uma gigante que só pensa em lucros e se marimba para a saúde das pessoas.
  • O governo escocês está a ser acusado de greenwashing por ter aceitado £ 5 milhões da Shell para ajudar a financiar um programa de plantio de árvores como parte de sua estratégia climática. A petrolífera disse que daria à agência governamental Forestry and Land Scotland o dinheiro para plantar ou regenerar 1 milhão de árvores na Escócia para ajudar a compensar cerca de 20% das suas vendas de gasolina e diesel nas estações de serviço do Reino Unido. The Guardian.
  • Mais de 60% das capturas marinhas testados em supermercados e restaurantes de Montreal foram rotulados incorretamente. Um laboratório comercial em Guelph, Ontário, usou o código de barras do DNA para analisar as amostras e determinar a identidade de cada espécie. Constatou que 31 produtos eram de uma espécie diferente da reivindicada, 21 foram rotulados incorretamente e três continham espécies não autorizadas para venda no país. A fraude nas capturas inclui trocar peixes mais baratos e distribuí-los como filetes mais caros, ou colocar informações falsas, incompletas ou enganosas no rótulo. Esta fraude prejudica os consumidores economicamente quando os peixes de baixo custo são trocados por variedades mais caras. Também pode criar a impressão de que alguns peixes estão mais disponíveis e prejudicar os esforços para conter a sobrepesca e outras tentativas de conservação. Este tipo de fraude também apresenta um risco potencial à saúde de consumidores possivelmente expostos a parasitas, alérgenos, contaminantes, drogas da aquicultura e pesticidas usados em aquicultura ou toxinas naturais encontradas em certas espécies. HP.
  • O estudo Mudanças no padrão espaço-temporal de secas no nordeste brasileiro, publicado na Atmopsheric Science Letters, no ano passado, revelou que a seca, entre 2012 e 2017, foi a pior em 30 anos e prejudicou a população de 24 milhões de pessoas que vive na região, promovendo milhares de deslocalizações, em especial para a região Sudeste, algo que já ocorria em determinados períodos, desde a década de 1990. As secas anteriores também analisadas aconteceram entre 1982-1983, 1992-1993 e 1997-1998. 

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