Braga: município manifestou-se contra a prospeção de lítio no seu território
- Invasão de jacintos de água ameaça rio Sorraia. Grupo de cidadãos estima que, entre Benavente e Coruche, 80% do rio já esteja coberto por esta espécie. O problema não é novo, mas as condições climatéricas e os baixos caudais ajudam a agravar o problema, que só poderá ser atenuado com operações de remoção caras e demoradas. Público. Recorde-se que, em outubro de 2017, o BE questionou o governo sobre este problema. Refira-se ainda que o curso do rio Sorraia foi interrompido pela Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, autorizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, tendo-se criado uma espécie de açude a cerca de 1 quilómetro do Porto Alto que serviria para a rega de mais de 10 mil hectares de culturas.
- O Município de Braga emitiu um parecer desfavorável à prospeção de lítio e outros minerais metálicos associados na área do concelho. «Braga atingiu um estatuto de aglomeração urbana, com potencial para se transformar na terceira área metropolitana de Portugal, que não se compadece com a localização da atividade de exploração dos recursos minerais em causa, sob pena de se estar a prejudicar a qualidade de vida dos cidadãos e a capacidade de atração da cidade em termos sociais, empresariais, turísticos, paisagísticos e ambientais», lê-se no documento enviado à Direcção Geral de Energia e Geologia. A par dos espaços urbanos e da estrutura ecológica municipal, o polígino de prospecção e pesquisa proposto «sobrepõe-se a áreas muito relevantes de outros recursos naturais, tais como, agrícolas, reserva agrícola nacional, florestais, agroflorestais, hídricos (rio Cávado e rio Torto), reserva ecológica nacional, mas também, áreas de protecção patrimonial de património classificado e inventariado e áreas com potencial turístico muito relevante». O Minho.
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