quarta-feira, 17 de julho de 2019

Reino Unido: 500 milhões para a Jaguar Land Rover construir carros elétricos

  • O governo britânico vai «emprestar» 500 milhões de libras à Jaguar Land Rover para encorajar a empresa a construir carros elétricos nas Midlands. The Guardian. Sobre a política da Land Rover, George Monbiot foi muito esclarecedor neste artigo.
  • Ações judiciais relacionadas com a crise climática, até há pouco maioritariamente limitadas aos EUA, já se registam em cerca de 30 países, tendo como alvo governos e empresas poluidoras, admite um estudo do Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment da London School of Economics. CLN.
  • O ministro francês do Meio Ambiente demitiu-se na sequência de uma reportagem da Mediapart revelando que, entre 2017 e 2018, o ministro gastou grandes somas do dinheiro dos contribuintes em mais de uma dúzia de festas sumptuosas com amigos, incluindo entradas de lagosta e garrafas de vinhos a 550 euros. A investigação também descobriu que o ministro gastou cerca de 63.000 euros do erário público em obras desnecessárias no escritório e custos de aluguel de moradia para o pessoal. France24.
  • Mais de dois milhões de habitantes na zona da capital do Zimbabwe não têm acesso a água corrente devido à seca prolongada. CHN.
  • Innisfil, Ontário-Canadá, 40 Km a norte de Toronto, substituiu os transportes públicos pela Uber, subsidiando o programa. E chegou à conclusão de que não resolveu os constrangimentos da mobilidade das pessoas. Pior: o custo do programa Huber é muito mais alto do que o do serviço público. Pior ainda: o esquema provocou o aumento do número de carros a circular e contribuiu para piorar a qualidade do ar.
  • A mineradora brasileira Vale SA informou que pagar 400 milhões de reais (106,52 milhões de dólares) para compensar trabalhadores afetados pela rutura da barragem de rejeitos de Brumadinho em janeiro que matou pelo menos 240 pessoas. Reuters.
  • Populações das zonas ribeirinhas de 15 dos 25 lagos de Phnom Penh, capital do Camboja, foram desalojadas para permitir a construção de zonas residenciais e centros comerciais. Reuters.
  • A crise climática “já está afetando os quatro pilares da segurança alimentar - disponibilidade, acesso, utilização e estabilidade”, diz o rascunho de um próximo relatório especial sobre a crise climática do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Calcula-se que os preços dos cereais podem subir até 29% até 2050 devido às alterações climáticas, o que afetaria os consumidores globalmente. O documento também alerta que “os impactos observados nos sistemas pastoris incluem declínios nas pastagens, menores taxas de crescimento e produtividade animal, danos nas funções reprodutivas, aumento de pragas e doenças e perda de biodiversidade”. BS.

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