sexta-feira, 24 de maio de 2019

Os créditos de carbono foram inócuos para o clima?

  • A Comunidade Portuária de Leixões lamenta a existência de uma campanha de desinformação contra o prolongamento do quebra-mar do porto de Leixões, o que pode prejudicar o desempenho do porto e os agentes económicos relacionados com a praia de Matosinhos. JE do Mar. Refira-se que uma petição pública a contestar o prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões, em Matosinhos, foi submetida à Assembleia da República com mais de 6.500 assinaturas. DN. Bom teria sido a abra ter avançado pela calada sem ninguém topar nada ou então, tendo topado, termos ficado calados.
  • A primeira eco mesquita da Europa invoca Deus para combater as alterações climáticas. Está em Cambridge, custou 24 milhões de libras e pode albergar 1000 pessoas. Capta energia a partir de painéis fotovoltaicos, capta água da chuva, que recicla para regas, tem entradas de iluminação natural… Reuters.
  • A Igreja da Escócia decidiu continuar a investir nos combustíveis fósseis, apesar dos apelos em sentido contrário. The Guardian.
  • A fábrica de produtos químicos em Alden Leeds, New Jersey, onde um incêndio expeliu cloro suficiente para encerrar rodovias nas proximidades e forçar os vizinhos a ficar em casa durante o fim-de-semana passado tem um histórico de incêndios e fugas de gás que levantam preocupações sobre o seu histórico de segurança e potencial ameaça à saúde. North Jersey.
  • O Environment Texas, o Sierra Club e a Rede de Ação Comunitária de Port Arthur notificaram a Valero Energy Corp de que vão avançar com uma ação judicial por poluição na refinaria da empresa em Port Arthur, no Texas. Alegam mais de 600 violações dos limites de poluição do ar desde 2014. Reuters.
  • A ProPublica publicou uma análise pormenorizada dos créditos de carbono, e sua principal autora, Lisa Song, não gostou do que apurou: «A fome desesperada por esses planos de crédito de carbono parece ter cegado muitos de seus defensores para a crescente quantidade de evidências de que eles não vão trazer benefícios climáticos prometidos. Analisei projetos de 20 anos e descobri que os créditos de carbono não tinham compensado a quantidade de poluição que deveriam, ou então trouxeram ganhos rapidamente revertidos ou não podiam ser medidos com precisão. No fundo, os poluidores receberam um cartão de livre trânsito para continuarem a emitir CO2, mas a preservação da floresta que deveria equilibrar as contas do deve-haver nunca se concretizou ou foi sol de pouca dura».

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