terça-feira, 19 de março de 2019

Malásia contesta redução do óleo de palma no combustível de transporte

  • O GEOTA lançou uma campanha para impedir a construção da barragem de Fridão. O projeto da EDP para o rio Tâmega está suspenso para reavaliação desde 2016 e o Governo terá de decidir até 18 de Abril se atribui à EDP a licença de produção para a central hidroelétrica. O GEOTA pretende alertar para o perigo que a barragem representa para a população de Amarante, pelos custos que acrescerá à fatura da eletricidade e para os impactos sociais, ambientais e económicos na região. Se é no concelho de Mondim de Basto que haverá maior número de construções afetadas, é o município de Amarante que corre maiores riscos, em caso de acidente e rutura da estrutura, tendo em conta a sua proximidade ao centro histórico da cidade, localizado em zona ribeirinha: cerca de 8 Km. Pelos cálculos do antigo Instituto da Água, em caso de rompimento da estrutura da barragem (que será construída numa zona de susceptibilidade sísmica), o centro histórico de Amarante será atingido por uma onda de 14 metros no espaço de apenas 13 minutos. «O pouco tempo faz com que os meios de Proteção Civil não consigam assegurar a adequada evacuação da população», refere o GEOTA. Público.
  • As empresas nucleares estatais russas e chinesas assinaram um contrato para a construção da sétima e oitava unidades de energia na Central Nuclear de Tianwan, o maior projeto conjunto de centrais nucleares entre os dois países. RT.
  • A Malásia ameaçou contestar, junto da Organização Mundial do Comércio, a intenção da União Europeia avançar com recomendações para eliminar o óleo de palma do combustível de transporte usado na sua zona. A Comissão Europeia tinha concluído que o cultivo de óleo de palma provocava a desflorestação massiva e o seu uso no combustível para transporte devia ser gradualmente eliminado. A Malásia considerou a recomendação europeia um "ato político calculado", visando remover as suas exportações de óleo de palma do mercado da UE. «Uma barreira comercial muito agressiva contra os interesses nacionais da Malásia, e contra os nossos 650.000 pequenos agricultores, não pode passar sem uma resposta forte», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros. A Malásia é o segundo maior produtor de óleo de palma do mundo, atrás da Indonésia. Ambos os países têm lutado com governos da UE e com o parlamento europeu por causa destas tentativas de restringir as exportações de modo a combater a desflorestação desenfreada provocada pelo cultivo do óleo de palma. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Malásia disse que o país forneceu provas consistentes da sustentabilidade do seu óleo de palma, destacando a implementação do padrão de certificação MSEA (Malaysian Sustainable Palm Oil). «O governo da Malásia não aceita que a Lei Delegada seja justificada por motivos científicos ou ambientais. Nenhuma explicação ou dados convincentes foram fornecidos para justificar a discriminação contra o óleo de palma da Malásia»”, disse. Reuters.
  • Mais de 2 mil pessoas adoeceram e tiveram de ser tratadas depois que um resíduo tóxico ter sido despejado num rio da Malásia, produzindo fumos perigosos numa vasta área. Cerca de 200 escolas e creches foram encerradas na área afetada do estado de Johor. AFP/Terra Daily.

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