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quarta-feira, 20 de março de 2019
Bico calado
A Democracya está a ser atacada em todo o mundo, admite o The Economist.
Mais dois falcões norte-americanos a defender uma intervenção militar na Venezuela. E tudo por, dizem eles, uma causa humanitária. Grave problema humanitário provocado pelas sansões económicas decretadas pelos falcões e seus amigos.
A ministra da Justiça de Israel, Ayelet Shaked, aparece num anúncio eleitoral que se pulveriza com um perfume chamado Fascismo. O anúncio, divulgado pelo partido da Nova Direita, supostamente zomba dos «medos de esquerda que buscam enfraquecer o poder judiciário de Israel». Mostra-se Shaked em câmera lenta enquanto desce um lance de escadas, coloca um brinco e olha diretamente para a câmera. Uma voz sussurra «revolução judicial» e «separação de poderes». No final, Shaked borrifa o frasco de perfume e diz: «Para mim, cheira a democracia».
Um consórcio de credores da Portucel Moçambique anunciou hoje que vai avançar com um processo-crime em Portugal contra o grupo The Navigator Company, detentor da sociedade florestal, por prejuízos de mais de 50 milhões de dólares em Moçambique. O empresário, que lidera a acção do consórcio de credores, alega que em causa estão incumprimentos de contratos, pagamentos em atraso e indemnizações por equipamento e danos causados durante a prestação de serviços de silvicultura à Portucel Moçambique, nas províncias moçambicanas de Manica e da Zambézia. Desde 2009 a empresa portuguesa desenvolve naquela região um megaprojeto florestal de 2,5 mil milhões de dólares de plantio de eucalipto ao longo de cerca de 360 mil hectares. «Esta situação já se arrasta há dois anos e vamos agora apresentar fisicamente o processo em Portugal (...) porque não tivemos sucesso algum com o representante local da Portucel [em Moçambique] e as suas firmas de advogados em Moçambique para resolver este problema», disse Izak Holtzhausen. Lusa/Macua.
Há assédio sexual entre os estudantes de Medicina, diz uma investigação nacional. No Canadá. Como este link se mantém surdo e mudo, talvez este, de 2018, ajude a dar uma ideia do problema.
Vale a pena ouvir as intervenções do presidente do parlamento britânico expressando as suas condolências às famílias das vítimas do ataque terrorista na Nova Zelândia, e, depois, do minuto de silêncio proposto por ele, denunciar aquele bárbaro ato.
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