sábado, 23 de fevereiro de 2019

Programas Regionais de Ordenamento Florestal não reduzem eucaliptal

  • Programas Regionais de Ordenamento Florestal ignoram recomendações do Observatório Técnico Independente e não reduzem área de eucaliptal conforme aprovado em Lei na Assembleia da República, titula o JN.
  • Prevê-se que os Estados membros da União Europeia capturem em 2019 peixe no Atlântico Nordeste acima dos limites aconselhados pelos cientistas. Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Holanda e Suécia lideram as ultrapassagens. Via PONG-Pesca.
  • A Noruega vai pagar cerca de 20 milhões de dólares à Indonésia pelos cortes nas emissões de carbono após uma queda dramática na desflorestação registada em 2017 e continuará a pagar mais se a tendência se mantiver. The Straits Times.
  • O governo dos EUA concluiu as negociações com a Califórnia sobre as intenções de reverter as regras de economia de combustível, diz a Reuters. Segundo peritos na matéria, prevê-se uma longa batalha legal sobre a capacidade do Estado para regular as emissões dos veículos. A administração Obama tinha autorizada a Califórnia a estabelecer padrões mais rigorosos do que as regras federais, mas agora a EPA quer revogar essa exceção, alegando que a Califórnia não deve "ditar" a política para o resto do país. Refira-se que 13 estados seguem os padrões da Califórnia para carros vendidos nos seus territórios, o que representa cerca de 40% do mercado de veículos dos EUA.
  • O governo australiano pediu à China esclarecimentos sobre a suspensão, por parte de um porto chinês, das importações de carvão australiano. Embora as autoridades chinesas tenham alegado não ter havido motivos políticos para a ocorrência, alguns observadores não descartam a hipótese de esse bloqueio ter sido acionado como retaliação pelo facto de a Austrália ter proibido a Huawei de operar as suas redes 5G no seu território. BBC.
  • «O mundo não sabe o suficiente para decidir se a geoengenharia solar deve ser usada para combater as alterações climáticas», escreve Janos Pasztor, diretor executivo da Carnegie Climate Geoengineering Governance Initiative e ex-assessor sobre alterações climáticas da ONU. Uns defendem a «injeção estratosférica de aerossóis» - a pulverização da estratosfera com partículas para refletir a luz solar, reduzindo assim a temperatura do planeta Terra. Os adversários rejeitam isso por ser uma solução técnica perigosa. «Os riscos da aplicação não governada são muito altos», alerta Pasztor, concluindo: «Ainda temos algum tempo, mas talvez não tanto quanto gostaríamos de pensar. A profunda crise climática pressiona-nos a tomar decisões difíceis. Precisamos de coragem para as enfrentar.» Chathan House.

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