segunda-feira, 17 de setembro de 2018

François-Xavier Drouet: «As nossas florestas tornaram-se fábricas de madeira»

  • Muitos pesticidas e menos pássaros: as nossas florestas tornaram-se fábricas de madeira, alerta o realizador François-Xavier Drouet no documentário «Le temps des forêts». Le Nouvel Observateur.
  • Foram detetados 32 fármacos nas águas do Tejo. Entre as substâncias encontradas estão resíduos de antibióticos, de anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antidepressivos, reguladores lipídicos e antiepiléticos. As maiores concentrações de fármacos, usados na medicina humana e veterinária, foram observadas em áreas próximas da saída dos efluentes de tratamento de águas residuais na margem norte da Área Metropolitana de Lisboa e na zona sul do estuário, próximo de Almada e da desembocadura do Tejo. A investigação é coordenada por Vanessa Fonseca, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE -- Universidade de Lisboa), e decorre até 2019, no âmbito do projeto Biopharma. O projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. DN.
  • A Quercus apresentou queixa contra a Agência Portuguesa do Ambiente e a Águas de Portugal por não facultarem resultados das análises à água da albufeira de Santa Águeda, no concelho de Castelo Branco. A associação ambientalista diz que aguarda há cinco meses pelos resultados das análises à água da barragem que abastece a população do concelho de Castelo Branco e onde, segundo a Quercus, continua a verificar-se a violação do plano de ordenamento. Os ambientalistas recordam o aparecimento que peixes mortos em diversas ocasiões, atribuindo este fenómeno à “aplicação ilegal de pesticidas na zona reservada da albufeira”. Reconquista.
  • Amsterdão lidera os esforços globais de recuperação de abelhas aumentando a diversidade de espécies de polinizadores selvagens. Neste momento há mais 21 espécies de abelhas do que em 1998, resultado da proibição do uso de pesticidas e do fomento do cultivo de flores nativas. Beyond Pesticides.
  • O grupo ClientEarth apresentou uma queixa num tribunal da Suécia para bloquear a construção do gasoduto Nord Stream 2, destinado a transportar gás russo para a Alemanha. Reuters.
  • Estudo da Greenpeace lança luz sobre os "subsídios ocultos de energia" na Europa. Os números compilados revelam a falta de transparência sobre o montante de dinheiro desembolsado pelos governos nacionais para apoiar as centrais de energia, principalmente combustíveis fósseis e nucleares. 58 biliões de euros - essa é a quantia total de dinheiro arrecadada nos chamados "mecanismos de capacidade" em toda a UE, segundo a investigação da Greenpeace. As campeãs destes subsídios são a Espanha e a Polónia (€ 17,9 biliões e € 14,4 biliões, respetivamente), seguidos pela Bélgica, Irlanda e Reino Unido (cerca de € 6 biliões) e Alemanha (cerca de € 3 biliões). EurActiv.

Sem comentários: